A Brasil, Bolsa, Balcão — B3 (B3SA3) informou que o estoque de títulos bancários registrou um crescimento de 30% em 2020, puxado por Certificados de Depósito Bancário (CDBs). As informações são do Estadão Conteúdo.
O estoque de CDBs no passado cresceu 54,85% no passado, passando de R$ 948 bilhões para R$ 1,468 trilhão. O movimento impulsionou o aumento de R$ 1,685 trilhão, em 2019, para R$ 2,2 trilhões, em 2020, do estoque de títulos bancários.
O estoque de Recibos de Depósito Bancário (RDBs) também anotou alta, de 68,35% na comparação ano a ano, saindo de R$ 74,617 bilhões para R$ 125,621 bilhões. Já os Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) apresentaram um avanço de R$ 24 bilhões em 2020 após apurarem um estoque de R$ 656 milhões em 2019.
Enquanto isso, o estoque de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), de Letras Financeiras (LFs) e de Letras de Câmbio (LCs) encerraram o ano passado com um volume abaixo daquele registrado em 2019.
CDBs viram alternativa para se proteger da inflação
Com a crise da covid-19 e a taxa Selic na mínima histórica de 2,00% ao ano, os CDBs se tornaram uma alternativa para o investidor se proteger da inflação em alta.
De acordo com especialistas consultados pelo SUNO Notícias, com o cenário de inflação em alta, os investidores devem buscar opções de renda fixa pós-fixadas e produtos atrelados à inflação, como os CDBs e as debêntures, para que possam se proteger do aumento dos preços.
A alta da inflação, mesmo em meio a uma queda do Produto Interno Bruto (PIB), preocupa especialistas. E, nesse cenário, o investidor que mantém parte da carteira em renda fixa possui algumas alternativas para proteger seus rendimentos da inflação medida pelo Índice de Preços ao consumidor Amplo (IPCA).