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EUA: estoques de petróleo caem 708 mil barris na semana, segundo DoE

Conflito entre Israel e Hamas não é o principal fator de preocupação do mercado de petróleo, diz StoneX- Foto: Pexels

Conflito entre Israel e Hamas não é o principal fator de preocupação do mercado de petróleo, diz StoneX- Foto: Pexels

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos sofreram uma redução de 708 mil barris, para 457,42 milhões de barris. Os números são da semana anterior, informados nesta quarta-feira (19) pelo Departamento de Energia (DoE) dos EUA.

A expectativa de analistas consultados pela FactSet esperavam queda de 1,8 milhões de barris.

Os estoques de gasolina caíram 1,06 milhão de barris, a 218,38 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 1,1 milhão barris. Já os de destilados subiram 130 mil barris, a 118,19 milhões de barris, quando a previsão era de alta de 200 mil barris.

Os resultados da semana concluíram em um estoque de:

As refinarias estavam sendo utilizadas em 94,3% de sua capacidade, ante 93,7% na semana anterior. A expectativa do mercado era de uma retração para 93,6%.

Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram queda de 2,89 milhões de barris, a 38,34 milhões de barris. A produção média diária dos Estados Unidos se manteve estabilizada no volume de 12,3 milhões de barris no período.

Petróleo e gás natural: ANP prevê investimentos na fase de exploração de R$ 20,5 bi até 2027

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) prevê investimentos de R$ 20,5 bilhões até 2027 na fase de exploração de petróleo e gás natural. Deste total, R$ 19,25 bilhões (94%) referem-se à perfuração de poços e R$ 19,5 bilhões (955), ao ambiente marítimo.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19) durante a apresentação do Relatório Anual de Exploração 2022 – Diagnóstico e Perspectivas da Exploração de Petróleo e Gás Natural no Brasil.

Segundo o relatório, R$ 11 bilhões em investimentos estão previstos para as bacias marítimas da margem equatorial e R$ 8,5 bilhões para a margem leste. A bacia da foz do Amazonas concentra o maior volume de investimentos, seguida pelas bacias de Campos e Santos.

“A partir da previsão dos investimentos, o mercado sinaliza, de fato, o seu interesse em avançar na exploração e melhorar o desempenho na medida em que tivemos 23 poços perfurados em 2022 e previsão de 32 poços exploratórios em 2023 e 36 poços em 2024. Boa parte desses poços está concentradas em bacias de nova fronteira”, disse o coordenador-geral de Regulação e Gestão da Informação na Superintendência de Exploração da ANP, Edson Montez.

Ao final do ano passado, havia 295 blocos sob contrato na fase de exploração, aumento de 24% em relação a 2021, quando foram contabilizados 238. Havia 157 blocos em bacias terrestres e 138 em bacias marítimas. Uma das explicações para esse aumento, segundo Montez, foi o preço médio do barril de petróleo a US$ 100 em 2022.

A fase de exploração começa com a assinatura do contrato para exploração e produção de petróleo e gás natural. Nesta etapa, as áreas exploradas são chamadas de blocos, e as empresas realizam estudos e atividades (como levantamentos sísmicos e perfuração de poços) para detectar a presença de petróleo ou gás natural em quantidade suficiente para tornar a extração economicamente viável.

Em caso positivo, a empresa apresenta uma declaração de comercialidade à ANP e o bloco (ou parte dele) se transforma em uma área em desenvolvimento, dando início à fase de produção de petróleo. Em caso negativo, a empresa pode devolver o bloco (ou parte) à ANP.

Com informações de Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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