Como aproveitar o rali dos estímulos da China? Veja opções

Nesta semana, foram anunciados novos estímulos da China, o que fez com que os mercados de ações asiáticos disparassem, assim como o minério de ferro. A seguir, entenda mais sobre esse contexto e confira opções para aproveitar o rali.

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O Banco Central da China anunciou que reduzirá as taxas de hipoteca para empréstimos imobiliários existentes até 31 de outubro, e grandes cidades, como Guangzhou, Xangai e Shenzhen, flexibilizaram restrições à compra de imóveis. Essas medidas seguem uma série de estímulos, incluindo um afrouxamento monetário maior do que o esperado e políticas de apoio ao mercado imobiliário.

Em relatório, o banco suíço UBS afirma que os setores internacionais que podem se beneficiar dos estímulos chineses incluem mineradoras, empresas de consumo, líderes tecnológicos da Ásia e marcas de luxo europeias.

É importante lembrar que a China é o maior mercado consumidor de minério de ferro do mundo. E com boa parte dos estímulos voltados ao setor imobiliário, que é o que mais utiliza a commodity, a tendência é que seu preço aumente, favorecendo empresas como a Vale (VALE3).

“Mesmo que esse pacote de estímulos não consiga reverter de forma significativa a desaceleração da economia chinesa, estou confiante em relação ao desempenho de longo prazo da Vale, principalmente por conta do seu baixo custo de produção, que é um dos mais competitivos do mundo”, explica Victor Bessa, consultor na Suno Consultoria.

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As ações da Vale, portanto são uma opção doméstica para quem deseja aproveitar esse cenário. Mas outras possibilidades também incluem uma exposição internacional, como é caso do ETF WRLD11, da Investo.

A gestora explica que, com o WRLD11, é possível se expor a diferentes mercados ao redor do mundo, sem depender do desempenho de um único país. Segundo a casa, essa estratégia proporciona ao investidor segurança em tempos de incertezas, minimizando os riscos específicos de regiões instáveis e permitindo capturar oportunidades de crescimento onde quer que elas surjam.

A carteira desse ETF é composta por 9.911 empresas de países desenvolvidos e emergentes, ponderadas pela capitalização de mercado, garantindo uma exposição neutra à economia global. Atualmente, China representa cerca de 2,5% da carteira do WRLD11.

É importante destacar que esta matéria sobre estímulos da China não é uma recomendação de compra ou venda de ativos.

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Guilherme Serrano

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