Estados Unidos retiram restrições de voos vindos do Brasil

Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, voos oriundos do Brasil não terão mais restrições para entrar em território norte-americano. A decisão passará a vale a partir da próxima segunda-feira (14).

A restrição dos Estados Unidos aos voos vindos do Brasil foi implementada em 28 de maio, com o objetivo de conter a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O governo estadunidense disse que está mudando seu plano de combate à pandemia e “priorizando outras medidas de saúde pública”. Para as autoridades norte-americanas, há um melhor entendimento sobre as formas de transmissão do vírus.

“O rastreamento baseado em sintomas tem eficácia limitada, porque as pessoas com Covid-19 podem não ter sintomas ou febre no momento do rastreamento, ou apenas sintomas leves”, diz um comunicado divulgado pela embaixada estadunidense no Brasil. “Portanto, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) está mudando sua estratégia e priorizando outras medidas de saúde pública para reduzir o risco de transmissão de doenças relacionadas a viagens.”

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Além do Brasil, estão incluídas na decisão a China (excluindo as regiões de Hong Kong e Macau), Irã, Reino Unido (excluindo territórios estrangeiros fora da Europa), Irlanda do Norte e a região de Schengen. Essa região é composta pelos seguintes países:

  • Alemanha;
  • Áustria;
  • Bélgica;
  • República Checa;
  • Dinamarca;
  • Estônia;
  • Grécia;
  • Espanha;
  • França;
  • Itália;
  • Letônia;
  • Lituânia;
  • Luxemburgo;
  • Liechtenstein;
  • Hungria;
  • Malta;
  • Países Baixos;
  • Polônia;
  • Portugal;
  • Eslovênia;
  • Eslováquia;
  • Finlândia;
  • Islândia;
  • Noruega;
  • Suécia;
  • Suíça.

A medida, todavia, não significa uma liberação completa do turismo, uma vez que cidadãos não norte-americanos que passaram por estes países até 14 dias antes da viagem ainda têm sua entrada nos Estados Unidos vetada. Estão isentos da proibição residentes permanentes, pessoas casadas com cidadãos nativos americanos, assim como filhos de americanos, entre outros.

A partir da próxima segunda-feira, de acordo com as autoridades do país, a estratégia do governo dos Estados Unidos será baseada em medidas de contenção da doença focada nos passageiros, como a educação antes, durante e após a viagem. Os treinamentos para parceiros do setor aéreo para identificar sintomas e notificá-los ao CDC também serão elevados.

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Jader Lazarini

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