Estados Unidos declaram estado de emergência para conter coronavírus

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou estado de emergência nacional devido ao avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A declaração foi feita nesta sexta-feira (13) em anuncio oficial, na Casa Branca.

“Estou declarando oficialmente uma emergência nacional, duas grandes palavras”, declarou. “Estou pedindo a todos os estados que estabeleçam centros de operações de emergência efetivos imediatamente”, acrescentou o presidente dos Estados Unidos.

Até o momento, os Estados Unidos registram 1.268 casos, de acordo com o mapeamento em tempo real feito pela Universidade Johns Hopkins.

A medida de Trump disponibilizará R$ 50 bilhões para combater o surto de coronavírus. O republicano também afirmou que manteve contato com o setor privado de saúde e que laboratórios irão providenciar US$ 5 milhões em teste para o vírus, em um mês.

O plano de emergência visa aumentar a capacidade do Estados Unidos de testar e diagnosticar suspeitos de coronavírus, assim como lidar com os casos já detectados no país.

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“Não quero que todas as pessoas façam o teste caso não seja necessário. Apenas se houver alguns sintomas”, declarou o presidente.

O republicano também alertou à idosos que fiquem fora de zonas de risco e evitem multidões. E ainda declarou que está agindo em parceria com regiões mais afetadas pelo coronavírus a fim de tomar as medidas cabíveis.

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O presidente americano foi acompanhado pelo diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, que elogiou a ação de Trump pela rapidez com que foi tomada.

“Nós ainda temos um longo caminho. Teremos muitos casos ainda. Mas nós cuidaremos disso, como o presidente disso, até o fim”, afirmou Fauci. “O que estamos fazendo aqui hoje vai ajudar a acabar com isso mais rápido”.

Estados Unidos suspende viagens a Europa

Na última quarta-feira (11), Trump anunciou que viagens de países europeus aos Estados Unidos estão suspensas por 30 dias. A medida de contenção tomada pela Casa Branca é motivada pelo avanço dos casos do coronavírus (covid-19).

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Após o discurso, o Departamento de Segurança Nacional publicou uma nota dizendo que as novas normas valem para estrangeiros que estiveram nos 26 países da Zona Schengen nos 14 dias anteriores à tentativa de volta aos Estados Unidos.

Em seu pronunciamento, salientou que o Reino Unido não entra na medida tomada pelo governo. Além disso, as restrições não se aplicam a quem possui residência fixa nos Estados Unidos e “parentes imediatos” no país norte-americano.

Arthur Guimarães

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