Estados Unidos têm menor nível de desemprego em 50 anos; taxa cai para 3,6%

O desemprego nos Estados Unidos caiu para 3,6% em abril, a menor taxa em 50 anos. O índice, divulgado nesta sexta-feira (3), só foi mais baixo no país em 1969. Em março, o Departamento de Trabalho divulgou que a taxa de desemprego norte-americana foi de 3,8%.

A criação de emprego nos Estados Unidos foi de 263 mil novos postos no quarto mês do ano. O aumento foi em serviços profissionais e de negócios, construção, serviços de saúde e assistência social. O crescimento ficou bem acima do projetado por especialistas, que era um aumento de 185 mil vagas.

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Os dados deram base para a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter a taxa de juros e não mostrar intenção de ajustar a política monetária em breve. Além disso, os números também amenizam preocupações sobre uma possível recessão no país.

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Desempregados nos Estados Unidos

O número de desempregados  nos Estados Unidos foi de 5,8 milhões em abril. Em relação a março, foram 387 mil pessoas desocupadas a menos.

O número de desalentados no país ficou praticamente estável em comparação ao mesmo período do ano passado, 454 mil pessoas. São considerados desalentados aqueles que desistiram de procurar emprego.

Entre os desempregados, os dados mostram que:

  • demitidos e pessoas que completaram trabalho temporário foram 2,7 milhões, uma queda de 186 mil;
  • desempregados a longo prazo foram 1,2 milhão, resultado praticamente estável e que representa 21,1% do total.

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Os setores de transporte, manufatura e construção apresentaram insuficiência de profissionais. Contudo, os salários aumentaram. Assim, os ganhos médios por hora avançaram seis centavos. O valor representa uma alta de 0,2% em relação a março. No acumulado do ano, a alta nos salários é de 3,2%.

O PIB dos Estados Unidos cresceu a uma taxa de 3,2% no primeiro trimestre, impulsionada por um aumento nas exportações e nos estoques.  Nos meses entre outubro e dezembro o crescimento foi de 2,2%.

Beatriz Oliveira

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