Estados Unidos criam 304 mil vagas em janeiro
Os Estados Unidos criaram no mês de janeiro 304 mil vagas de empregos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (01) pelo Departamento do Trabalho americano.
A criação de empregos nos Estados Unidos superaram as expectativas em 170 mil vagas. A projeção foi traçada por analistas consultados pelo jornal “The Wall Street Journal”. É o 100º mês consecutivo de geração liquida de postos de trabalho.
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Apesar disso, a taxa de desemprego cresceu para 3,9%. O motivo é o aumento do número de pessoas buscando empregos.
Já a taxa de desocupação subiu de 3,9% para 4% por conta da paralisação parcial do governo federal.
No maior ritmo de crescimento desde o ciclo de recessão de 2009, os ganhos médios por hora trabalhada no setor privado cresceram 3,2% em janeiro.
Seguindo a tendência, os ganhos salariais tiveram alta de 0,11%. O mercado esperava elevação de 0,3%.
A taxa de participação da força de trabalho obteve elevação de 0,5 pontos, chegando a 63,2%, acima da mínima de décadas, observada em 2015.
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Entre os setores que mais criaram vagas, destacam-se os de saúde, alimentação, construção e manufatura.
Com um desempenho considerado fraco, o mês de novembro registrou a criação de 155 mil posto. O principal motivo para o número foi as baixas temperaturas. Com isso, as contratações em locais de construção caíram.
Paralisação do governo
A paralisação do governo prejudicou a consolidação dos dados de dezembro, que tiveram os números revisados para baixo, passando de 312 para 222 mil vagas.
Isso porque com a paralisação, os funcionários que não receberam em dezembro foram pagos em janeiro. Assim, eles foram contados como integrantes da folha de pagamento de janeiro – o setor público federal gerou mil postos no mês.
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Em compensação, na semana de coleta das informações, muitos funcionários não compareceram ao trabalho, sendo contabilizados como temporariamente desligados. Dessa forma, o índice de desemprego atngiu o maior patamar desde junho de 2018.
No entanto, os dados de desemprego vêm após a queda do índice de confiança registrados na atividade comercial e no consumo. Ambos foram vistos como possíveis sinais do fim da expansão da economia dos Estados Unidos, a segunda mais longa já registrada.