Estados Unidos atacam sistemas de inteligência do Irã
Os Estados Unidos atacaram ciberneticamente os computadores militares do Irã, na última quinta-feira (20). Dessa forma, os computadores foram derrubados. O momento do ataque aconteceu simultaneamente a desistência de um ataque militar convencional.
Conforme a imprensa americana, esses computadores que tiveram seus sistemas paralisados, são responsáveis por controlar lançamentos de mísseis e foguetes. Ademais, a autorização do ataque foi do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Diferentemente de como seria se o ataque militar convencional fosse autorizado, o ataque cibernético não teve vítimas. No momento, a administração americana está em alerta para possíveis ataques vindo do Irã.
Ataque
As informações são de militares que decidiram dar entrevista anonimamente à agência Associated Press e ao jornal “Washigton Post”. De acordo com as fontes, o ataque foi coordenado pelo Comando Central dos EUA, organização responsável pela região do Oriente Médio.
O ciberataque foi feito na noite da última quinta-feira por funcionários do Comando Cibernético dos EUA. Além disso, os militares afirmam que os ataques haviam sido preparados por muito tempo, até mesmo meses antes.
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“Esta operação impõe custos à crescente ameaça cibernética iraniana, mas também é útil para defender as operações da Marinha americana e e transporte marítimo no Estreito de Ormuz“, disse o ex-funcionário sênior da administração de Trump, Thomas Bossert.
Representantes do Comando Cibernético e a Casa Branca se negaram a falar sobre o assunto.
Entenda a disputa
Na última quinta-feira o Irã derrubou um drone de vigilância dos Estados Unidos. As autoridades americanas e iranianas confirmaram a derrubada, no entanto, o país do Oriente Médio, afirma que a aeronave havia violado o espaço aéreo iraniano. Por sua vez o país americano diz que não violou.
Dessa forma, o presidente Donald Trump havia aprovado ataques militares contra o Irã. Conforme o jornal “The New York Times” o ataque seria uma retaliação pela derrubada do drone.
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Entretanto, no mesmo dia, o presidente americano desistiu e confessou em sua conta no Twitter que as consequências seriam desproporcionais.
“Estávamos armados e pronto para revidar contra três locais diferentes quando perguntei quantas [pessoas] iriam morrer. 150 pessoas, senhor. Foi a resposta de um general 10 minutos antes do ataque, eu o parei, seria desproporcional comparado a um ataque a um drone“, disse o presidente dos Estados Unidos.