A Espaçolaser (ESPA3) adquiriu em 1º de abril 18 lojas da própria marca por R$ 110 milhões por meio da subsidiária Corpóreos Serviços Terapêuticos. A compra vem em linha com os planos da companhia após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), um movimento que deve durar até o terceiro trimestre deste ano, segundo o Goldman Sachs.
A Espaçolaser estreou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) no início de fevereiro, em operação de R$ 2,6 bilhões. Segundo o prospecto da oferta, a empresa de depilação pretende destinar os recursos líquidos para a aquisição de lojas franqueadas ou participações minoritárias em empresas operando as unidades.
“A principal razão por trás da estratégia é a simplificação das estruturas de propriedade, agilizando os processos de back-office e gerando ganhos de eficiência”, observou o Goldman Sachs em relatório assinado por Irma Sgarz, Felipe Rached e Chandru Ravikumar.
Há quase dois meses, a Espaçolaser anunciou a conclusão da compra de participações minoritárias em vinte empresas por meio do exercício de opções de compra.
No mesmo sentido, o banco americano espera uma busca pela compra de mais 60 lojas até o terceiro trimestre de 2021, com um gasto agregado de R$ 160 milhões.
De acordo com os analistas, o total a ser despendido para bancar os 78 estabelecimentos, somando os já adquiridos aos 60 previstos, pode chegar a R$ 270 milhões.
“Após a conclusão da compra das franquias, esperamos que o foco da empresa mude para a execução do plano de expansão anunciado anteriormente, o que implica um aumento médio de mais 17% ao ano na base de lojas nos próximos três anos”, avaliou o Goldman Sachs.
Última cotação da Espaçolaser
Por volta das 16h35, perto do fechamento, as ações da Espaçolaser operavam em alta de 0,71%, a R$ 15,51.
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