Quatro escritórios de advocacia dos Estados Unidos pretendem entrar com ações coletiva contra a Vale na Justiça norte-americana.
“Rosen Law [escritório que representa investidores] está preparando uma ação coletiva para recuperar as perdas sofridas pelos investidores da Vale“, disse o comunicado dos advogados.
Os escritórios anunciaram a medida contra a Vale na última segunda-feira (28). No entanto, a ação coletiva se deve as perdas causadas aos investidores após o rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho, em Minas Gerais.
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Além disso, o Rosen Law afirma que há uma investigação sobre a mineradora ter “emitido ao público informações de negócios materialmente falsas”.
De acordo com o escritório Tha Schall, está sendo feita um investigação sobre possíveis divulgações de “informações falsas e enganosas” ao investidores por parte da empresa brasileira.
Conforme o Tha Schaal, as informações omitiam riscos com a barragem, burlando as regras do mercado acionários estadunidense.
Os escritórios Wolf Popper e o Bronstein, Gewirtz & Grossman, também anunciaram a pretenção de mover uma ação coletiva contra a mineradora brasileira em Nova York
Ações da Vale nos EUA
De acordo com os escritórios, o American Depositary Receipt (ADR) da empresa, que são os recibos de ações negociadas na Bolsa de Nova York, tiveram forte queda após o acidente. No entanto, na última sexta feira (25) os papéis caíram 8% e na última segunda-feira (28) a queda era de 16%.
O ADR da Vale foi o papel mais negociado em Nova York, na última segunda. Até as 14h45 foram movimentados 84 milhões de negócios, superando empresas como:
- General Eletric – 40 milhões de negócios;
- PG&G – 22 milhões de negócios;
- Bank of America – 21 milhões de negócios;
A Vale já foi alvo de processos semelhantes dos Estados Unidos. No entanto, as ações se referiam ao rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), ainda em 2015.
Por volta das 13h, os papéis da Vale (VALE3) subiam 2,81% sendo avaliadas em R$ 43,57.
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