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Evite esses 5 erros comuns ao investir em previdência privada

previdência privada

previdência privada. Foto Getty Images

Investir em fundos de previdência privada não precisa ser complicado. Segundo relatório da XP, quem possui um portfólio de investimentos precisa considerar essa classe de fundos. Porém, para obter retorno no longo prazo é necessário evitar “cinco erros capitais”.

Até pouco atrás, a maioria dos produtos de previdência privada eram limitados, com ganhos abaixo do CDI e com pouca diversificação de carteira. “E essa é a realidade que muitos investidores estão acostumados”, diz o relatório. Em partes, esse panorama mudou.

Apesar do crescente número de fundos de previdência de melhor qualidade, ainda é comum encontrar pessoas alocadas em produtos ruins. Quais são os erros mais comuns que os investidores devem evitar?

1) Decisões baseadas em retornos de curto prazo

O investidor precisa analisar a estratégia do fundo de previdência privada, conferindo seu histórico de ganho, além de confiar no trabalho do gestor. De igual modo, não dá para considerar apenas o desempenho recente do fundo sem analisar o histórico do ativo.

O relatório destaca a importância de focar em estratégias de longo prazo, exemplificando com a performance do JGP Crédito Prev Advisory XP Seg FIC RF CP.

O fundo teve um desempenho de 102,66% entre 2019 e 2023, embora no curto prazo o ativo tenha sido prejudicado pela volatilidade do mercado.

A XP afirma que “focar em curtos prazos pode distrair do objetivo de longo prazo da previdência e levar a decisões baseadas em comportamento de manada”.

2) Não incorporar fundos de previdência privada na carteira de investimentos

A alocação adequada em previdência desempenha um papel crucial em um portfólio com um horizonte de investimentos de longo prazo. Além do retorno, um dos principais benefícios desses fundos é a isenção do “come-cotas”. Esse imposto é cobrado a cada seis meses nos fundos de investimentos, exceto os de previdência e ações.

O investidor poderá utilizar o método de separação de prioridades: parte do recurso para reserva de emergência, parte para objetivos de curto/médio prazo e parte para longo prazo. Essa última pode incluir a aposentadoria, mas com horizonte superior a 10 anos.

3) Deixar de lado o papel do risco no longo prazo

Investidores podem considerar o risco como aliado no longo prazo, com o potencial de retorno acima da média, afirma a XP.

Para exemplificar esse ponto, o Suno Notícias conversou com Ronaldo Zanin, co-head da área comercial da AZ Quest. Entre seus diversos produtos de investimentos, a gestora possui dois fundos de previdência com a mesma carteira de ativos, mas com tamanho de posições e perfil de risco diferentes.

O especialista comenta que a performance do AZ Quest Multi Prev vem batendo seus benchmarks com o passar do tempo, mas o AZ Quest Multi Max Prev supera seu “irmão gêmeo”, dado seu perfil de risco.

No geral, a gestora conseguiu, em 2023, surfar na valorização dos ativos de renda fixa, além de obter ganhos com ativos listados na bolsa de valores.

Mesmo com a volatilidade das taxas de juros e o mercado internacional difícil, Zanin comenta que os fundos citados recuperaram as perdas neste último trimestre de 2023.

4) Investir sem conhecimento do produto

A análise criteriosa dos fundos de investimentos é vital ao escolher um fundo previdenciário. A XP destaca a importância de compreender o produto escolhido para evitar decisões impulsivas.

Por isso, quem investe em previdência privada precisa conhecer as estratégias do fundo, seu histórico e perfil de risco.

5) Não contar com ajuda especializada

Escolher um fundo previdenciário demanda pesquisa detalhada. O relatório sugere avaliar áreas-chave da gestora, especialização da equipe, processo de escolha de ativos, e atuação do fundo em cenários desafiadores.

Por fim, o relatório recomenda buscar aconselhamento financeiro especializado para a escolha dos melhores fundos de previdência privada, ajustando as estratégias conforme o perfil de risco do investidor.

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