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Equipe econômica descarta aumentar imposto para pagar auxílio emergencial, diz jornal

Equipe econômica descarta aumento de imposto para pagar auxílio emergencial, diz jornal

Equipe econômica descarta aumento de imposto para pagar auxílio emergencial, diz jornal

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, vem se opondo, nos bastidores, à proposta de criar um imposto sobre movimentações financeiras para pagar um novo auxílio emergencial por mais três meses. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo “Valor Econômico”.

A criação de um “imposto emergencial e temporário” começou a ser estudada para arrecadar recursos para a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial com o agravamento da pandemia.

A ideia está em análise pelo governo e vem sendo discutida com parlamentares da base para dar fôlego ao pagamento do novo coronavoucher.

O governo precisa aumentar a arrecadação para conseguir retomar o auxílio. A Lei de Responsabilidade Fiscal exige a necessidade de cumprimento da meta de resultado primário, definida pela diferença entre o que o governo arrecada com impostos e tributos e o que banca de despesas, sem contar o gasto com os juros da dívida.

De acordo com o jornal, pessoas pessoas próximas ao ministro declararam que a ideia de Guedes é que o gasto seja mais limitado, com um número menor de beneficiários, partindo do princípio que há menos pessoas em isolamento social.

Bolsonaro diz acreditar que haverá novo auxílio emergencial

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (8) em entrevista à Rede Bandeirantes de televisão que acredita na possibilidade de haver uma nova rodada do auxílio emergencial.

Questionado sobre o retorno do benefício neste ano, o presidente sinalizou ao apresentador José Luiz Datena que “vai ter, vai ter uma prorrogação”.

Em 2020, foram pagos em torno de R$ 300 bilhões dos cofres públicos para custear o auxílio emergencial. O montante representa cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

O programa teve início em março do ano passado após a instauração da epidemia de covid-19 no Brasil e os impactos trazidos pela crise. Até o último mês de dezembro, quando chegou ao fim, o auxílio emergencial contemplou mais de 67 milhões de beneficiários.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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