Equipe econômica tenta criar estratégia para ratificar nova CPMF

A equipe econômica está arquitetando novos planos para poder defender a substituição da atual contribuição sobre folha de pagamentos por um novo imposto no estilo da CPMF. A ideia é mostrar que o modelo estudado pela equipe pode beneficiar a economia e também criar novos postos de trabalho.

De acordo com o site “O Globo”, o novo tributo nos moldes da CPMF poderia ter menos influência sobre o faturamento das empresas. Dessa forma, o imposto deixaria de pesar 14,2% e passaria para 3,25%.

Em contrapartida, os cidadãos teriam que pagar impostos sobre operações que atualmente não são cobradas, como por exemplo transferências bancárias. Alguns especialistas alegam que o modelo do novo tributo pode causar o aumento da desigualdade e alavancar a utilização de dinheiro para transações, evitando a utilização de bancos.

Atualmente, os empregadores retiram 20% dos salários dos funcionários para pagar, a longo prazo, a Previdência. O texto da reforma tributária do governo tem como objetivo, também, alterar esse imposto, substituindo-o por uma contribuição sobre pagamentos (CP).

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De acordo com o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, o novo sistema poderia alavancar a criação de novos empregos. Isso porque, com custos reduzidos, as empresas contratariam mais.

No último sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) destacou mais uma vez, durante um almoço com funcionários, que é contra a CPMF.

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Nova CPMF não é descartada por relator da reforma no Senado

O relator da reforma tributária no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), afirmou na última segunda-feira (2) que não descarta a possibilidade de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Segundo o senador, um novo imposto nos moldes da CPMF será uma forma de compensar a desoneração da folha de pagamento. No entanto, Rocha ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro não é favorável a medida.

“Se a gente pretende desonerar a folha, o que fazer? Esse é um desafio que está para todos nós, brasileiros, mitigar a regressividade, estamos estudando, e desonerar a folha”, afirmou o parlamentar sobre a possível volta de um imposto nos moldes da CPMF.

Juliano Passaro

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