Equatorial (EQTL3) aprova programa de recompra de até 50 milhões de ações
A Equatorial Energia (EQTL3) informou nesta sexta-feira (4) que seu conselho de administração um novo programa de recompra de ações.
Segundo fato relevante, o objetivo da Equatorial com o programa é adquirir ações de emissão da companhia para manutenção em tesouraria e posterior venda ou cancelamento, sem redução de capital social, “visando maximizar a geração de valor para seus acionistas”.
A quantidade máxima de ações a serem adquiridas pode chegar até 50.110.056, sendo que há, conforme números do dia 31 de outubro, 1.002.201.124 papéis em circulação no mercado.
No caso de recompra da totalidade das 50.110.056 ações, o montante destinado atingiria, considerando a média ponderada das cotações dos últimos 10 pregões, o valor total de R$ 1,086 bilhão.
O prazo máximo será de 18 meses a partir de 7 de dezembro, ou seja, 7 de junho de 2022.
As instituição financeiras que atuarão como intermediárias serão, a XP Investimentos; o BTG Pactual (BPAC11); a Safra Corretora; e a BB Corretora.
As ações da Equatorial encerraram o pregão desta sexta-feira em forte queda de 1,99%, a R$ 22,11. O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou em alta de 1,30%, cotado a 113.750,22 pontos.
Equatorial registra alta de 32,7% no lucro líquido do 3º trimestre
No último dia 13, a Equatorial reportou as resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano, com um lucro líquido de R$ 728 milhões, equivalente a um crescimento de 32,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro ajustado foi de de R$ 607 milhões, alta de 22,9% na base anual.
O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1,174 bilhão, um aumento de 13,7%. Por sua vez, a receita operacional líquida apresentou um recuo de 13,7%, para R$ 4,208 bilhão.
O volume total de energia distribuída pela Equatorial no período avançou 4,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2019, alcançando 5,961 GWh, com destaque para os estados do Pará e Maranhão, que cresceram, respectivamente, 6,7% e 4,6%.