A Equatorial Energia (EQTL3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 928 milhões no quarto trimestre de 2020. Esse valor é equivalente ao avanço de 29,8% em comparação com o mesmo período em 2019. Já no acumulado do ano, o lucro foi de R$ 2,2 bilhões, alta de 52,1%. Após a divulgação do resultado, às 12h30, os papéis da empresa de energia disparavam a 4,33%, negociados a R$ 21,93.
Segundo o documento da companhia, no quarto trimestre o consumo de energia de suas distribuidoras apresentou crescimento de 1,7% de forma consolidada na Equatorial, ou seja, considerando a soma dos mercado de Maranhão, Pará, Piauí e Alagoas. O volume total de energia distribuída atingiu 6.307 de Gwh (quilowatt-hora).
A receita operacional líquida foi de R$ 5,9 bilhões, queda de 3,1% na comparação com o quarto trimestre de 2019. Já no acumulado do ano, a receita totalizou R$ 17,8 bilhões, recuo de 4,8% em relação ao ano anterior.
O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,6 bilhão, alta de 34,8% em comparação com período de outubro a dezembro de 2019. Já em 2020, o Ebitda ajustado ficou em R$ 4,7 bilhões, crescimento de 17,4%.
Resultado da Equatorial ficou acima da expectativa do Goldman Sachs
Na análise do Goldman Sachs, a Equatorial reportou o resultado do quarto trimestre acima da expectativa da instituição. Com isso, a recomendação permanece de compra com o preço-alvo de R$ 28,0.
Os principais riscos que a instituição financeira vê em sua classificação são:
- qualquer atraso operacional na entrega de suas linhas de transmissão que pode impactar negativamente as estimativas de ganhos;
- qualquer atraso na recuperação econômica que pode pesar no crescimento dos lucros da Equatorial
“A Equatorial é uma operadora com capacidade comprovada de recuperação em ativos problemáticos (por exemplo, Cemar e Celpa, duas das concessões mais eficientes em termos de custos foram aquisições de ativos problemáticos que a empresa acabou revertendo), combinando uma equipe de gestão com um histórico comprovado e alocação de capital de primeira linha”, informou o Goldman em seu relatório.