Equatorial Energia (EQTL3): BTG Pactual recomenda compra após venda de ativos

O BTG Pactual vê com bons olhos a operação de venda de ativos de transmissão realizada pela Equatorial Energia (EQTL3) para a Verene Energia S.A, companhia de portfólio da canadense CDPQ. Em recente relatório, o banco aponta que a EQTL possui hoje uma Taxa Interna de Retorno de 11,3%, considerada boa e atrativa, para os potenciais investidores.

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A Equatorial vendeu a totalidade das ações de emissão da Equatorial Transmissão S.A para a Verene. A anúncio foi feito em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de sexta-feira (4).

Ainda de acordo com o relatório do BTG Pactual, o risco de alavancagem da Equatorial caiu para 0,45x após o anúncio da venda. “A temperatura caiu bastante e tranquilizou os investidores”, diz o relatório da equipe de research do banco.

No texto, a recomendação é de compra para as ações EQTL3, com preço-alvo de R$ 48,00. Com isso, o potencial de valorização é próximo de 50%, considerando o fechamento em R$ 32,79 nesta segunda-feira (7).

Atualmente, a TIR real da companhia é 11,3% quando se considera a venda anunciada e os benefícios da Sudam/Sudene válidos até 2038.

Antes da venda, a Equatorial Transmissão distribuiu à EQTL Holding R$ 1,5 bilhão em dividendos e redução de capital (já refletidos no EV anunciado). A nota lembra ainda que a EQTL3 entrou no negócio de transmissão em 2016, ao participar de grandes leilões, conquistando alguns blocos.

Equatorial (EQTL3): mais sobre a venda

De acordo com o informe, o enterprise value da operação é de até R$ 9,395 bilhões, considerando um equity value de até R$ 5,188 bilhões na data-base de 30 de junho de 2025.

A dívida líquida dos ativos de transmissão em dezembro de 2024 era de R$ 2,862 bilhões e a projetada para data-base (junho/25) será ajustada de acordo com o pagamento dos dividendos declarados e redução de capital do caixa excedente.

A Equatorial informou que deixará de deter qualquer participação direta e/ou indireta na Equatorial Transmissão e nas Transmissoras, “cujos ativos foram adquiridos em leilões de 2016 e 2017, e formam um portfólio representativo e de grande qualidade e rentabilidade no setor”, diz, em fato relevante divulgado na semana passada.

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