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Environmental ESG (EESG3), braço da Ambipar (AMBP3), adia IPO, diz agência

Environmental ESG adia IPO

Environmental ESG pode anunciar oferta restrita, diz site

A Environmental ESG, subsidiária da Ambipar (AMBP3), vai interromper o processo de oferta pública inicial de ações (IPO), segundo informações da agência Bloomberg.

Fontes afirmaram à agência que pesaram na decisão as “condições deterioradas do mercado” e a “baixa demanda”. De acordo como Brazil Journal, o braço de gestão de resíduos da Ambipar pretende prosseguir com o IPO fazendo uma oferta com esforços restritos de distribuição. A companhia e sua controladora não comentaram a suspensão do processo.

A Environmental ESG pretendia realizar uma oferta pública de distribuição 100% primária de, inicialmente, 168.400.000 ações ordinárias. A operação poderia ser acrescida em até 15%, ou 25.260.000 papéis.

A Environmental ESG  havia definido a faixa indicativa de preço entre R$ 15,50 e R$ 20,50. A precificação aconteceria hoje, de acordo com o cronograma estimado da operação.

O IPO seria coordenado por Bradesco BBI (Coordenador Líder, Agente Estabilizador), Santander Brasil (SANB11) e UBS BB.

Gestores pessimistas com ofertas

Pelo menos metade das 30 empresas cujas ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) estão em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não estrearão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2021, disseram nesta quarta (6) gestores e banqueiros consultados pela Coluna do Broadcast, de O Estado de S.Paulo.

De acordo com informações da reportagem, os gestores de recursos são mais pessimistas no percentual, dado o retorno negativo aos fundos após a compra de ações nos recentes IPOs.

A título de exemplo, a ação da Raízen (RAIZ4), braço da Cosan (CSAN3) de bioenergia, acumula perdas de 5,54% desde a oferta de abertura de capital, a maior do ano até o momento. O TC (TARD3), ex-Traders Club, registrou um desempenho ainda pior — desvalorização de quase 37%.

Um banqueiro disse à Coluna do Broadcast que a queda no valor dos ativos recém chegados à Bolsa é o mais preocupante, depois dos problemas de inflação e da China.

A tendência, nesse sentido, é a entrada somente em IPOs maiores, a partir de R$ 1 bilhão. A porte das operações oferecem maior liquidez e a possibilidade de saída com mais facilidade.

Apesar da volatilidade, no acumulado de 2021 até setembro, o volume de ofertas de companhias listadas e das que retornaram para captação de recursos atingiu R$ R$ 123,7 bilhões, montante superior ao total movimentando no ano passado, de R$ 119,3 bilhões.

Environmental ESG: adiamento ocorre em semestre em que houve outras suspensões de IPOs

Nas últimas semanas, companhias com ofertas em análise na CVM decidiram pisar no freio e colocar no congelador os planos de abrir capital. Foi o que ocorreu com a rede de academias Bluefit (BFFT3) e da farmacêutica Althaia (ALTF3), que suspenderam as ofertas quase na porta da B3.

O braço da CSN (CSNA3) CSN Cimentos, concessionária de infraestrutura Conasa, e a rede de restaurantes Madero também optaram pelo adiamento de IPOs.

Nesta semana, os investidores já estavam de olho no andamento do IPO da Enrivonmental ESG: considerando o número de ações da oferta base e o ponto médio da faixa indicativa, de R$ 18,00, a companhia pretendia levantar R$ 3,03 bilhões.

 

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