O envio de remessas de brasileiros para o exterior somou US$ 2,134 bilhões em 2018, um aumento de 0,42% na comparação com 2017, quanto a soma foi de US$ 2,124 bilhões. Os dados são do Banco Central.
Estados Unidos e Portugal foram os principais destinos para as remessas enviadas ao exterior. Ao país da América do Norte foi enviado US$ 400 milhões. Já o país europeu recebeu US$ 292 milhões.
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O terceiro principal destino é o Reino Unido, com US$ 112 milhões. Em seguida, aparecem Bolívia, com US$ 102 milhões, e Espanha, com US$ 72 milhões.
- Estados Unidos: US$ 400 milhões
- Portugal: US$ 292 milhões
- Reino Unido: US$ 112 milhões
- Bolívia: US$ 102 milhões
- Espanha: US$ 72 milhões
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O envio de recursos para fora do Brasil é legal, mas requer alguma atenção durante o processo, pois a remessa feita de maneira incorreta pode até ser considerada crime financeiro. “Em qualquer situação, é preciso observar os requisitos e formalidades previstos para fazer essas transferências”, diz Fábio Lunardini, advogado da Peixoto & Cury advogados, ouvido pelo Estado de S. Paulo. “As regras devem ser observadas de acordo com a motivação desse envio”.
No caso de empresas, por exemplo, é preciso que os sócios estejam de acordo com o envio. Além disso, a empresa deve provar que possui o dinheiro disponível para fazer essa transferência para o exterior. Nenhuma pessoa pode enviar para fora do País uma quantidade de dinheiro que não esteja em sua declaração do Imposto de Renda.
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“É sempre importante consultar essas questões, qual a tributação de cada operação e afins. Um empresário que precisa enviar valores para fora do País vai pagar uma alíquota diferente de quem faz isso visando turismo ou vida acadêmica“, afirma Lunardini.
O advogado diz que cada destino no exterior tem geralmente uma motivação diferente para o envio dos recursos. Os Estados Unidos, por exemplo, costumam receber mais dinheiro de empreendedores e investidores. Portugal, por outro lado, recebe mais remessas relativas à vida acadêmica ou moradia.