Entidades do Sistema S reagem a proposta de corte de Paulo Guedes
Entidades do Sistema S reagiram à fala do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre cortes nos repasses ao conjunto de instituições. A declaração foi dada na última segunda (17) num encontro com industriais na Firjan, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro.
Na terça (18), algumas das entidades, como Sesi, Senac e Senai, divulgaram nota defendendo o Sistema S. Sesi e Senac afirmaram que a redução no repasse de recursos deixaria “mais de um milhão de estudantes sem opção de cursos de formação profissional e 18,4 milhões de funcionários das entidades perderiam o emprego”.
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O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, disse que a proposta teria “efeitos devastadores” sobre as entidades do Sistema S. Ele afirmou que o Senai, que atende 2,3 milhões de alunos, precisaria fechar 162 das 541 escolas com eventuais cortes. As regiões mais afetadas seriam o Norte e o Nordeste.
Lucchesi afirmou que o Sesi, que tem 1,2 milhão de alunos na educação básica, precisaria fechar 155 escolas. Além disso, ficaria inviabilizada parte da prestação de serviços de saúde.
As entidades ligadas à Confederação Nacional do Transporte também se manifestou. O presidente do Sest e do Senat, Clésio Andrade, divulgou nota com números dos serviços prestados pelas instituições. Afirmou que, até setembro, haviam sido prestados 8,6 milhões de atendimentos gratuitos de qualificação profissional. Ele disse que as duas entidades têm atualmente 148 unidades responsáveis por 8,7 mil empregos diretos.
As 9 entidades do Sistema S
- Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)
- Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)
- Sesi (Serviço Social da Indústria)
- Sesc (Serviço Social do Comércio)
- Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial)
- Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural)
- Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo)
- Sest (Serviço Social do Transporte)
- Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem Transporte)
