Engie (EGIE3) fecha venda da termelétrica Jorge Lacerda (SC) por R$ 325 mi
A Engie (EGIE3) comunicou que foi fechada nesta segunda (30) a venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda à FRAM Capital por R$ 325 milhões.
A Engie informa que foram pagos R$ 210 milhões no fechamento da operação e outros R$ 115 milhões estão condicionados ao cumprimento de determinadas condições.
O complexo fica em Capivari de Baixo, em Santa Catarina, utiliza carvão mineral para produzir energia, e tem capacidade instalada anual de 857 megawatts (MW). A autorização para funcionamento do empreendimento tem vigência até 2028.
Com a conclusão da operação, a Engie avança em sua estratégia de descarbonização de sua área de geração de energia, vendendo ou desativando empreendimentos mais poluentes para focar em energias renováveis.
O complexo é composto por sete grupos geradores, agrupados em três usinas: Jorge Lacerda A, com duas unidades geradoras de 50 MW e duas de 66 MW cada, Jorge Lacerda B, com duas unidades de 131 MW cada, e Jorge Lacerda C, com uma unidade geradora de 363 MW, totalizando 857 MW. A garantia física para comercialização da sua energia é de 649,9 MW médios.
Engie antecipa início das operações em Gralha Azul
No mesmo dia, a Engie recebeu autorização do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para iniciar a operação comercial de suas linhas de transmissão do sistema Gralha Azul, localizado no Estado do Paraná.
Segundo a Engie Brasil, a autorização abrange as linhas 230kV de Ponta Grossa e Ponta Grossa Sul. Com isso, o início das operações das duas linhas acontecerá 18 meses antes da data do calendário da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“O início da operação comercial de Gralha Azul, primeiro sistema de transmissão construído pela Engie Brasil, em meio à pandemia da Covid-19, reforça a capacidade de execução do nosso time”, disse em nota o diretor-presidente Eduardo Sattamini.
A companhia de energia elétrica privada espera que a implantação total do sistema de transmissão Gralha Azul ocorra ainda em 2021. O projeto da Engie prevê a construção de cerca de mil quilômetros de extensão em linhas, bem como a instalação de cinco novas subestações e a ampliação de outras cinco já existentes.
(Com Estadão Conteúdo)