Engie (EGIE3): dois membros suplentes do conselho renunciam
A Engie (EGIE3) informou nesta segunda-feira (2) que Leonardo Augusto Serpa e Raphael Vincent Barreau renunciaram aos cargos de membros suplentes do conselho de administração da companhia.
As cartas de renúncia foram entregues à Engie na última sexta-feira (30), mas as abdicações passaram a ter efeito a partir de ontem (1).
“As renúncias dos Srs. Serpa e Barreau ocorreram em função de terem assumido novos desafios profissionais, respectivamente, fora e dentro do Grupo ENGIE”, explica a companhia em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assim, os cargos ficaram vagos até a eleição de substitutos que acontecerá “em momento oportuno”.
A Engie já estava sob atenção de investidores. Recentemente sete trabalhadores morreram e quatro ficaram feridos em um acidente em uma obra da Engie em Pacajá, no Pará.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, os profissionais são da Sigdo Koppers Ingeniería y Construcción (SKIC), empresa de construção e montagem industrial contratada pela Novo Estado Transmissora de Energia, empresa controlada indiretamente pela Engie.
Os trabalhadores atuavam na implantação de parte das linhas de transmissão do Projeto Novo Estado. Segundo a companhia, os quatro feridos foram atendidos em hospitais da região, e outros oito trabalhadores foram liberados após atendimento médico.
A Engie disse que paralisou imediatamente todas as atividades de implantação do projeto e medidas de apoio aos acidentados e às famílias das vítimas estão sendo providenciadas pela SKIC e acompanhadas pela companhia.
“Uma comissão multidisciplinar está analisando este lamentável acidente, elaborando um plano de ação e atualizando os procedimentos para a retomada segura das atividades”, informou por meio de comunicado Eduardo Antonio Gori Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores.
Cotação da Engie nesta segunda
A ação da Engie (EGIE3) encerrou o pregão de hoje em leve queda de 0,53%, valendo R$ 37,73, antes do anúncio das renúncias. No ano, o papel da companhia negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acumula uma queda de 14,13%, frente ao fechamento a R$ 43,94 ao final de dezembro de 2020.