Engie (EGIE3) investirá R$ 3 bilhões em projeto no Pará e Tocantins
A Engie Brasil (ENGI3) estima investir R$ 3 bilhões em um projeto localizado entre o Pará e Tocantis. A declaração foi realizada pelo presidente da empresa Eduardo Sattamini, segundo reportou o jornal “Valor Econômico” nesta terça-feira (12).
O projeto Novo Estado, um sistema de linha de transmissão de 1,8 mil quilômetros, está previsto para entrar em operação no primeiro trimestre de 2022. Segundo o CEO da Engie, no entanto, o projeto está em fase inicial de implantação.
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De acordo com o executivo, a empresa tem dado prioridade à mão de obra local, com o intuito de evitar o deslocamento de pessoas de diferentes regiões do Brasil e mitigar a disseminação da pandemia do coronavírus (Covid-19).
Segundo Sattamini, durante o pico das obra, poderão ser mobilizados até seis mil trabalhadores para a conclusão do projeto, que também inclui uma subestação e a expansão de outras três.
Engie continua em operação
No segmento de transmissão, a empresa também está construindo o projeto Gralha Azul, um sistema de transmissão de aproximadamente mil quilômetros no Paraná. A companhia, inclusive, já iniciou o transporte das torres de transmissão para implementação.
A montagem eletromecânica do projeto está prevista para o segundo trimestre deste ano. A operação completa empresa 1,4 mil trabalhadores, e terá um investimento total de R$ 2 bilhões, previsto para ser concluído em setembro do ano que vem.
No que diz respeito ao segmento de geração eólica, a Engie está construindo o complexo eólico Campo Largo 2, que possui 361,2 megawatts (MW) de capacidade instalada. A previsão da empresa é que 86 aerogeadores do projeto passem a funcionar ainda em 2020.
O investimento no projeto, que fica em Sento Sé, município da Bahia, terá um investimento total de R$ 1,6 bilhão e emprega 1,2 mil pessoas.
O presidente da companhia explicou que em todos os projetos em andamento estão sendo realizados testes rápidos para a detecção do coronavírus, permitindo maior agilidade na prevenção e combate à pandemia. Os testes são repetidos a cada duas semanas.
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“Em todas as frentes de obras, a natureza e a origem da mão-de-obra fazem com que cuidados adicionais de saúde e segurança sejam necessários. Entre eles estão a adequação do uso de veículos de transporte de pessoas e refeitórios a restrições de ocupação máxima, além da limpeza e desinfecção mais frequentes que o usual”, afirmou o presidente da Engie.