Engie (EGIE3) assina financiamento com BNDES de R$ 1,4 bi para conjunto eólico no RN
A Engie (EGIE3) assinou contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no total de R$ 1,4 bilhão para implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho – fase 1, nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte.
O financiamento da Engie junto ao BNDES tem prazo de amortização de 263 meses, o que representa cerca de 64% dos investimentos que serão realizados no projeto, conforme informou a companhia em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (8).
O parque eólico Santo Agostinho I contará com a capacidade de 434 megawatts (MW) de potência.
“Neste momento, o crescimento de geração de energia elétrica, especialmente de fontes renováveis, é fundamental para o futuro do Brasil. A viabilização desse financiamento é fruto de um trabalho conjunto e demonstra o comprometimento da ENGIE e do BNDES com o desenvolvimento do país, de forma responsável e considerando a importância da transição energética para as pessoas e o meio ambiente”, escreveu no documento o diretor-presidente e de relações com investidores da companhia, Eduardo Sattamini.
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O lucro líquido da Engie no terceiro trimestre de 2021 foi de R$ 639 milhões (ou R$ 0,7828 por ação), valor 30,4% acima do alcançado em igual período de 2020.
O resultado da Engie no terceiro trimestre de 2021 decorreu do aumento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), do acréscimo das despesas financeiras líquidas, da elevação de tributos e do reconhecimento de efeitos não recorrentes com impacto positivo. Excluindo-se o efeito não recorrente, o lucro da Engie aumentou 23,5% entre os trimestres em comparação.
O Ebitda ajustado aumentou R$ 265 milhões 18,5% de julho a setembro, atingindo R$ 1,698 bilhão, impulsionado pelos segmentos de geração e venda de energia e de transmissão de energia, além dos resultados de participação societária na TAG. Os efeitos foram compensados pelos segmentos de trading e de painéis solares.
No terceiro trimestre de 2021, a a receita operacional líquida cresceu 5,6% quando comparada ao mesmo período do ano passado e atingiu R$ 3,389 bilhões. O resultado da Engie foi impactado positivamente pela geração, venda e transmissão de energia e por trading, mas foi sofreu efeito negativo da vertical de painéis solares.