Engie (EGIE3) quer captar até R$ 2 bilhões com debêntures

A Engie (EGIE3) fará uma emissão de debêntures no montante total de até R$ 2 bilhões. A informação consta em fato relevante divulgado pela companhia nesta quinta-feira (6).

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Conforme detalhado pela Engie, há possibilidade de distribuição parcial, mas o montante mínimo da emissão de debêntures é de R$ 1,5 bilhão.

As debêntures da primeira, segunda e da terceira série terão incentivo fiscal.

A companhia usará os recursos levantados com as emissões das três primeiras séries serão destinados a pagar gastos futuros ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos projetos.

Já o capital levantado na emissão da quarta série será utilizado “exclusivamente para a formação de capital de giro para financiar a implementação do plano de negócios da companhia”.

“Será adotado no âmbito da oferta o procedimento de coleta de intenções de investimento, organizado pelos coordenadores, nos termos do artigo 64, parágrafo 2º, da Resolução CVM 160, com recebimento de reservas”, diz a EGIE3.

Isso, segundo a elétrica, para:

  • Definir a taxa final da Remuneração das Debêntures. Incentivadas
  • Definir o número de séries de emissão das Debêntures
  • Definir a quantidade e o volume final da emissão das Debêntures em cada série, de acordo com a demanda apurada, sendo certo que (a) as Debêntures Incentivadas deverão observar o sistema de vasos comunicantes

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Engie, Eletrobras, Copel: qual elétrica desempenhou melhor no 1T24?

Os resultados da Engie vieram abaixo das expectativas do mercado para o 1T24.

A receita líquida ajustada caiu 8,9% (vs. 1T23), totalizando R$ 2,6 bilhões, impactada pela venda da Termelétrica Pampa Sul e pela conclusão tardia da aquisição das usinas fotovoltaicas. A venda parcial da participação na TAG também contribuiu para a queda de R$ 1,7 bilhão no Ebitda ajustado (queda de 8%), o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

“Apesar desses resultados fracos, vemos perspectivas de crescimento e recuperação no curto prazo, impulsionadas pelos investimentos contínuos em novos projetos de geração e transmissão. A alavancagem aumentou temporariamente devido a esses investimentos, mas a expectativa é de desalavancagem conforme os projetos sejam concluídos e comecem a gerar resultados,” comenta o consultor de investimentos da Suno Consultoria, Stefano Brandalise.

Espera-se um crescimento de 25% na geração de energia até o final de 2024 e início de 2025, indica o consultor de investimentos, com o início das operações dos ativos fotovoltaicos.

Além disso, todas as transmissoras da Engie devem estar energizadas até 2027, consolidando um período de expansão significativa.

“Esses investimentos são considerados cruciais para o futuro da Engie, proporcionando assim uma base sólida para crescimento contínuo e sustentabilidade financeira a longo prazo“, avalia o consultor.

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Eduardo Vargas

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