A Engie acredita que a operação de compra do gasoduto da Petrobras venha acontecer em maio, de acordo com o material de apresentação ao mercado relativo a proposta de compra de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG).
Na última sexta-feira (5), a Petrobras confirmou que a Engie junto ao fundo canadense Caisse de Dépot et Placement du Québec (CDPQ), apresentou a melhor proposta para a compra da subsidiária.
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No entanto, a movimentação financeira ficaria em torno de US$ 8,6 bilhões (ou R$ 33,11 bilhões), considerando a taxa de câmbio em R$ 3,85 e o pagamento de US$ 800 milhões em dívidas ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
Na data base de dezembro de 2017, a proposta foi de R$ 35,1 bilhões para obter os 100% da TAG.
Próximos passos
Agora, os próximos passos para o acerto do acordo são as aprovações internas da Petrobras e da Engie Brasil Energia (EBE), e aprovações dos órgãos reguladores, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a autoridade de defesa da concorrência da União Europeia (UE).
Saiba mais: Compra da TAG, da Petrobras, faz parte de estratégia de diversificação da Engie
A estratégia da Engie foi definida em quatro pontos, sendo eles:
- Crescimento em fontes renováveis;
- Maior proximidade de alcance a clientes;
- Criação de plataforma de investimentos em infraestrutura de energia;
- Ampliação da eficiência operacional via tecnologia de ponta.
Estratégia da Engie
A compra de 90% da TAG, unidade de gasodutos da Petrobras, faz parte da estratégia da Engie de diversificar os negócios no país. De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Maurício Bähr, em entrevista ao “Terra”, a Engie quer se concentrar exclusivamente em energia renovável.
“A gente vem desenvolvendo uma estratégia ligada ao que queremos ser como empresa global, de melhorar o clima, de melhorar o ambiente e fazer negócio que ajuda os nossos clientes a reduzir a sua pegada de geração de carbono”, disse o executivo da Engie, em relação à compra da empresa da Petrobras. “Com isso, temos focado em algumas linhas de negócios. A primeira delas é a energia renovável, que somos líderes no Brasil”.