Engie Brasil (EGIE3) assina contrato para compra de 10% da TAG
A Engie Brasil Energia (EGIE3) informou nessa segunda-feira (20), através de fato relevante, que assinou hoje, em conjunto com a GDF International e o Caisse de dépôt et placement du Québec, o contrato de compra de 10% da participação acionária que a Petrobras (PETR3; PETR4) tinha na Transportadora Associada de Gás (TAG). A aquisição custou pouco mais de R$ 1 bilhão.
Com o contrato, a Engie Brasil passa a deter 32,5% da TAG, ao passo que a GDF e o Caisse têm 32,5% e 35% da TAG, respectivamente. Visto que cada acionista pagou o valor correspondente a parte recebida, a Engie pagou R$ 327,168 milhões.
“O preço de aquisição total dos 10% (dez por cento) das ações da TAG foi de R$ 1.006.671.614,00, pagos pelos compradores nesta data à Petrobras, nos termos e condições previstos no Contrato, sendo a parte da Companhia correspondente a 3,25% das ações da TAG no valor de R$ 327.168.274,55”, destacou o documento.
Vale destacar que a Petrobras já havia vendido 90% da TAG em 2019 para um grupo composto pela Engie e o fundo de pensão canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). Na época o valor da operação foi de aproximadamente R$ 35,1 bilhões.
Engie Brasil reitera interesse em aquisição de fatia remanescente de 10% da TAG
A Engie Brasil Energia havia reiterado seu interesse na aquisição de uma fatia remanescente de 10% da Petrobras na empresa de gasodutos TAG. A companhia destacou que possui capacidade financeira para realizar o negócio. O comunicado foi realizado no final de junho.
A companhia informou que a capacidade financeira da empresa para adquirir, conjuntamente, 10% da TAG “pode ser facilmente constatada pela robustez das demonstrações contábeis frente ao valor estimado da transação para a EBE [Engie Brasil], que equivaleria a 29,25% do valor total da aquisição”.
Veja também: Engie (EGIE3) avalia compra de participação da Petrobras (PETR4) na TAG
A Engie Brasil salientou que permanece no processo de aquisição que estava em andamento dentro do programa de desinvestimento público iniciado pela Petrobras no dia 11 de dezembro do ano passado. A empresa ressaltou que não existiam, até o momento, obrigações contratuais vinculantes nesse contexto.