Eneva envia nova carta à AES Tietê para negociar possível fusão

Uma semana após divulgar um fato relevante sobre uma possível combinação de negócios com a AES Tietê (TIET11), a Eneva (ENEV3) enviou uma nova carta reforçando a proposta de fusão com a AES Tietê ao conselho administrativo da empresa e também aos membros da diretoria da companhia pela qual tem interesse em combinar os negócios.

“Nos termos da Carta, a Companhia, diante da ausência de contato por parte da AES Tietê até o momento, reafirma a disposição de sua administração, bem como de seus assessores financeiros e legais,para engajar em tratativas,e reitera o convite de reunião para apresentação e discussão da proposta de combinação de negócios entre a Companhia e a AES Tietê (“Combinação de  Negócios”)”, informa a Eneva em seu fato relevante.

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A Eneva destaca mais uma vez que a fusão é uma oportunidade única de geração de valor para as duas empresas, seus acionistas, clientes, empregados e demais stakeholders.

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A companhia também afirmou que a confirmação de que o negócio pode ser próspero é vista quando se olha para o mercado acionário. As ações das empresas operaram em alta na cotação em bolsa de 8,4% e 23,6%, respectivamente, no dia do anúncio da Combinação de Negócios, e acumulam valorização de 3,6% e 16,0%, desde então.

Valores da possível fusão entre Eneva e AES Tietê

Caso fosse aprovada, a fusão criaria a segunda maior geradora privada do Brasil, com capacidade de geração de 6,1 mil megawatts (MW) e faturamento anual de R$ 5 bilhões. O valor de mercado da Eneva, na última segunda-feira (2), quando anunciou o interesse no negócio, era de R$ 13,48 bilhões, enquanto o da AES Tietê era de R$ 6,07 bilhões.

De acordo com o fato relevante da Eneva da semana passada, “a proposta apresentada ao Conselho de Administração da AES Tietê visa a agregar os negócios das duas companhias, resultando na unificação das bases acionárias em uma companhia aberta listada no Novo Mercado da B3, com sólido portfólio de ativos, recursos complementares e potencial de se beneficiar de significativas sinergias operacionais e financeiras”.

Juliano Passaro

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