Eneva (ENEV3) quer ampliar de oferta de gás natural e procura parceiros, diz coluna

A Eneva (ENEV3) está procurando ampliar suas operações de oferta de gás natural. Segundo a coluna Broadcast, isso poderá ser feito por meio de parcerias. As buscas já teriam começado.

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A Eneva é pioneira na instalação de térmicas próximos aos seus campos de gás natural no Maranhão. A ideia agora é, além de vender sua própria produção, comercializar o insumo de parceiros.

Uma chamada pública está aberta para atrair fornecedores, que devem entregar o produto entre janeiro do ano que vem e dezembro de 2024, segundo a coluna.

Ao mesmo tempo, a companhia está procurando consumidores para a escoar essa produção. Nesse sentido, indústrias e distribuidoras são potenciais clientes. O Broadcast revelou que a companhia está aberta a investir em infraestrutura para aumentar essa potencial oferta de gás.

Os contratos ainda não estão selados. É esperado, contudo, que empresas de pequeno e médio porte se interessem pelo projeto, uma vez que, até então, estavam restritas à venda de gás para a Petrobras (PETR4). O leque de compradoras tende a aumentar.

Eneva e GVAngels aportam R$ 1 milhão em startup

A Eneva, através da Eneva Ventures, e o grupo de investidores GVAngels aportaram R$ 1 milhão na startup de energia renovável Sunne. Esse é o primeiro aporte da Eneva em uma startup.

A Sunne é uma startup cearense que foi fundada em 2018, com o objetivo de levar energia limpa e renovável para pequenas e médias empresas.

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Na última década, estrangeiros investiram cerca de US$ 20 bilhões em energia renovável no País, e assim, a Eneva espera que o modelo de comercialização da Sunne ganhe cada vez mais espaço por aqui.

Em nota, o CFO da empresa, Marcelo Habibe, afirmou que “há várias tendências que vêm moldando o setor de gás e de energia, com intenso debate para soluções mais limpas e eficientes”.

Diante disso, a Eneva vem buscando oportunidades de negócios em sua lente de inovação a “partir de temas relevantes, como a sustentabilidade dos ativos, a digitalização das operações, descentralização da cadeia e descarbonização do setor”, diz o executivo.

Por volta das 11h20 desta sexta, as ações da Eneva caíam 0,52%, para R$ 17,09. A empresa vale R$ 21,6 bilhões na B3.

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Jader Lazarini

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