A Eneva (ENEV3) celebrou um acordo de investimento com o Itaú (ITUB4), regulando a operação em que o banco investiu R$ 1 bilhão na controlada Eneva Participações III.
O investimento do Itaú na controlada da Eneva foi realizado por meio da subscrição e integralização de ações preferenciais com direito de voto restrito, escriturais e sem valor nominal emitidas pela Eneva III.
A partir da conclusão dessa operação, o Itaú passou a deter 100% das ações preferenciais de emissão da Eneva III, que representam 15,02% do seu capital social total.
A Eneva, por sua vez, passou a manter a titularidade de todas as ações da Eneva III do tipo ordinárias, que passaram a representar 84,98% do seu capital social total.
A operação é resultado de uma reorganização societária envolvendo a Eneva e sua empresa controlada, que foi concretizado em 13 de junho de 2023.
Na ocasião, a Eneva III se tornou titular de 100% do capital social da Parnaíba Geração e Comercialização de Energia (PGC) e da Parnaíba II Geração de Energia. Em conjunto, ambas fazem parte das 6 usinas termelétricas do Complexo Parnaíba.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a operação sem ressalvas e restrições.
De forma adicional, a Eneva e o Itaú celebraram um acordo de acionistas da Eneva III, regulando os direitos e obrigações da companhia geradora de energia e do banco.
“A companhia reitera seu compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral informados acerca do andamento desse e de qualquer outro assunto de interesse do mercado”, concluiu a Eneva.
Avaliação de parceiros para plataforma de ativos renováveis e revisão de rating da Eneva
No dia 9 de junho, a Eneva iniciou o processo de avaliação de potenciais parceiros estratégicos para sua plataforma de ativos renováveis. Na época, a empresa afirmou já ter buscado por um assessor financeiro para coordenar esse processo.
A Eneva havia informado que o processo se encontrava em estágio inicial de assinatura de acordos de confidencialidade, e que deveria passar ainda por negociação de acordos vinculantes com o investidor selecionado.
De forma complementar, também no início de junho, a geradora de energia informou que a agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings revisou o rating da Eneva e de sua 9ª emissão de debêntures de ‘AAA+(bra)’ para ‘AA+(bra)’, registrando perspectiva estável do rating corporativo.
“A agência reconhece a robusta geração operacional de caixa da companhia, proveniente do seu favorável modelo de negócios e destacada posição em geração termelétrica no Brasil, com contratos de longo prazo e relevante receita fixa para venda de parcela significativa de sua energia”, concluiu a Eneva.