Por meio de fato relevante divulgado nesta terça-feira (16), a Eneva (ENEV3) anunciou um follow-on (ou oferta pública de ações) que pode movimentar até R$ 4,2 bilhões. Além disso, a empresa assinou memorandos de entendimento para a aquisição de quatro usinas termelétricas, no valor total de R$ 2,9 bilhões.
O montante mínimo inicial da oferta da Eneva será de R$ 3,2 bilhões, com a possibilidade de um lote adicional de R$ 1 bilhão. O coordenador líder da oferta será o BTG Pactual (BPAC11), que também é o maior acionista da empresa, com 23,33% das ações. Itaú BBA e Bradesco BBI também vão auxiliar na emissão.
O BTG, aliás, vai garantir 100% da oferta-base a R$ 14 por ação da Eneva, com intermédio do Partners Alpha. O valor corresponde à média das cotações de fechamento dos últimos 60 dias, com um ágio de 10,7%.
Os acionistas da ENEV3 ainda poderão exercer direito de prioridade na oferta, enquanto a Partners Alpha, que detém 15,02% dos papéis da Eneva, assumiu o compromisso de garantir a oferta-base desde que a precificação da operação aconteça até o dia 31 de dezembro deste ano.
O dinheiro levantado com o follow-on da Eneva, de acordo com a empresa, será utilizado para otimizar a estrutura de capital e reduzir a alavancagem da companhia.
Além disso, a Eneva assinou memorandos de entendimento para a aquisição de quatro usinas termelétricas.
A Gera Maranhão e a Linhares, que pertencem ao BTG, custarão R$ 1,2 bilhões aos cofres da empresa. Já a Tevisa e a Povoação serão adquiridas através do pagamento em ações, em um valor que pode chegar a R$ 1,7 bilhão.
Em comunicado, a empresa afirma que o “o BTG também assumiu o compromisso de que a Eneva será a plataforma de seus investimentos em participações societárias em ativos de geração de energia elétrica e gás natural no Brasil”.
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