A Eneva (ENEV3) informou na noite de ontem (7) que está em fase de avaliação preliminar para aquisição de uma participação na IBV Brasil Petróleo e participação minoritária direta na concessão BM-SEAL-11, operada pela Petrobras (PETR4), no âmbito do processo de insolvência da VOVL Limited, sociedade que detém indiretamente 50% de participação na IBV, em curso em Mumbai, Índia.
O posicionamento da Eneva decorre de um esclarecimento das notícias veiculadas na mídia sobre uma negociação de sua entrada em campos offshore de gás natural, em Sergipe.
Segundo a Agência EPBR, o acordo ainda não está fechado, mas o interesse da Eneva é entrar nos ativos para elevar a parcela de gás nacional disponível no seu portfólio de comercialização e desenvolvimento de novos negócios.
Esta semana, a companhia conclui a compra da Celse e será operadora de terminal de GNL no estado sergipano.
A companhia confirma que apresentou uma proposta não vinculante condicionada à conclusão satisfatória de auditoria jurídica, financeira e técnica dos ativos.
“A avaliação dos ativos e uma eventual conclusão da operação está alinhada com o planejamento estratégico da companhia, ampliando o acesso a reservas de gás para monetizar potenciais expansões de seus ativos em Sergipe”, disse a Eneva, em fato relevante.
Eneva (ENEV3) finaliza aquisição de 100% da Celsepar por R$ 6,7 bilhões
A Eneva concluiu na segunda-feira (3) a aquisição de 100% das ações de emissão da Celsepar (Centrais Elétricas de Sergipe), por R$ 6,7 bilhões.
A Celsepar tem como principal ativo operacional a Usina de Porto de Sergipe, localizada no litoral de Sergipe, em Barra dos Coqueiros.
De acordo com nota da Eneva, a termelétrica da Celse tem capacidade de 1,6 GW e é uma das maiores plantas a gás em funcionamento da América Latina.
Além disso, a usina desempenha papel fundamental na segurança energética do Nordeste do país. Sua capacidade equivale a 15% da demanda de energia da região. A unidade está totalmente contratada no ambiente regulado até dezembro de 2044.
“A aquisição da Celse reforça ainda mais a atuação da Eneva na geração de energia a gás natural na região Nordeste, que depende dessa fonte para assegurar o suprimento de eletricidade”, afirmou Pedro Zinner, CEO da Eneva. “Com esse movimento, teremos acesso a outras fontes de gás, como o GNL importado, e à malha de gasodutos que atende a região, podendo, inclusive, comercializar esse gás.”
(Com informações do Estadão Conteúdo)