A Energisa S.A (ENGI11) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral, na última quarta-feira (7), que, na mesma data, recebeu correspondência da Black Rock Inc. (BlackRock), informando que, no dia 2 de outubro, as participações societárias detidas pela gestora alcançaram, de forma agregada, 52.896.624 ações preferenciais, representando cerca de 4,99% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia do setor de energia elétrica.
Além disso, a companhia passou a deter 2.339.720 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais com liquidação financeira, representando aproximadamente 0,22% do total de ações preferenciais emitidas pela Energisa.
A BlackRock informou que a diminuição de sua participação na empresa não tem como finalidade a alteração da composição do controle ou da estrutura administrativa da Energisa, “servindo estritamente para fins de investimento”.
A empresa sediada em Nova Iorque ainda afirmou que “não foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela Companhia”.
Resultados da Energisa em 2020
O Grupo Energisa apresentou um lucro líquido consolidado de R$ 493,7 milhões no primeiro semestre deste ano. O valor corresponde a uma alta de 311,7% em relação ao registrado no mesmo período de 2019 (R$ 119,9 milhões).
De acordo com a Energisa, no segundo trimestre houve um aumento do consumo residencial em 4,9%, com destaque para as concessões no Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil. O agronegócio colaborou com o crescimento do consumo rural em 6,6% nas distribuidoras do Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul.
Os investimentos da Energisa nos seis primeiros meses de 2020 totalizaram R$ 1,386 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de janeiro a junho foi de R$ 1,731 bilhão, uma queda de 4,1% frente ao mesmo intervalo do ano passado.
No segundo trimestre de 2020, o Ebitda ajustado da Energisa ficou em R$ 801,8 milhões. A receita operacional líquida foi de R$ 8,177 bilhões no primeiro semestre deste ano, queda de 2% na comparação anual. No segundo trimestre, o prejuízo líquido consolidado foi de R$ 88 milhões.