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Energia eólica chega a 8% de toda a matriz energética do Brasil

Energia eólica figura como um dos principais segmentos para renovação da matriz energética - Foto Pixabay

Energia eólica figura como um dos principais segmentos para renovação da matriz energética - Foto Pixabay

A energia eólica é responsável por 8% de toda a matriz energética brasileira. Os dados são de levantamento recente do Global Wind Energy Council (GWEC, Conselho Global de Energia Eólica, no português).

O relatório do GWEC reúne dados da produção de energia eólica nas Américas do Sul, Central e do Norte. O Brasil é líder na produção continental desse tipo de energia, com 14,7 GW (isto é, 14,7 bilhões de Watts). Desse total, 2 GW foram instalados em 2018.

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O Nordeste concentra 85% de toda a produção nacional. O Piauí está na liderança, seguido de Rio Grande do Norte e da Bahia. É estimado que o estado baiano se torne o líder num futuro próximo, em razão dos investimentos e de sua extensão territorial.

Em 2018, a produção conjunta das Américas somou 135 GW, carga que corresponde a 25% de toda a produção mundial. Brasil, Estados Unidos e México são os países que lideram o setor. O território americano instalou 11,9 GW no ano passado, o que significa um crescimento de 12% em relação a 2017. Calcula-se que mais 60 GW sejam instalados nos três subcontinentes até 2023.

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Consumo de energia no Brasil

A demanda por energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 7% em fevereiro, em comparação ao mesmo mês de 2017. A estimativa é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e foi dada à Agência Brasil pelo diretor-geral do órgão, Luiz Eduardo Barata.

Sistema Interligado Nacional (SIN)

Barata diz que a alta excepcional neste mês tem relação com o carnaval. Em 2019, ele ocorrerá em março, diferentemente de 2017, quando caiu em fevereiro. Isso porque nesse feriado de festas o consumo de energia cai bastante com a redução do ritmo de algumas atividades produtivas, como na indústria.

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“O consumo de energia em fevereiro deste ano vai ser muito maior do que no ano passado, uma vez que a semana do carnaval é de baixo consumo, por ser de baixa produção no país”, afirmou o diretor da ONS.

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