Enel (ELPL3) e Estapar fecham parceria para criar rede para veículos elétricos
A Enel (ELPL3), através de sua subsidiária de soluções energéticas Enel X, fechou uma parceria com a empresa de estacionamentos Estapar (ALPK3) para criar a primeira rede de carregamento de veículos elétricos semi-pública do Brasil. As informações foram divulgadas pelo Valor Econômico.
Segundo o jornal, a parceria prevê a construção de vagas exclusivas para veículos elétricos em pontos “premium” da rede da Estapar. Com isso, as “Ecovagas” serão equipadas com carregadores da Enel X, capazes de abastecer 80% da bateria de veículos elétricos e híbridos “plug-in” em cerca de três horas.
Em uma primeira fase do projeto, as empresas esperam instalar 250 estações de recarga em cerca de 100 pontos, localizados em shopping centers e aeroportos em 23 cidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além do Distrito Federal.
Rede fruto da parceria Enel-Estapar deve sair em 2021
Ainda de acordo com o Valor Econômico, a rede vai começar a ser montada neste mês e deve ser concluída até fevereiro de 2021.
As empresas ressaltaram que a ideia é se posicionar no ecossistema da mobilidade elétrica como provedores de infraestrutura para carregamento com abrangência nacional, atacando uma das principais dificuldades desse mercado.
“Estamos fazendo nosso dever de impulsionar o segmento. Hoje a demanda [por recarga elétrica] não é muito alta, mas acreditamos que em pouco tempo ela será”, afirma o CEO da Estapar, André Iasi. “Vemos cada vez mais o estacionamento como um ‘hub’ de mobilidade, ganhando mais funções além de parar o carro. Entrar nesse mercado, que será gigantesco, faz parte da estratégia da Estapar”, acrescenta.
Por sua vez, o presidente da Enel X no Brasil, Francisco Scroffa, afirmou que: “buscamos desenvolver um serviço completo ao cliente. Por ser um mercado novo, ainda desconhecido dos consumidores, a mobilidade elétrica precisa de simplicidade. Vamos trabalhar com um ‘ecossistema’, trazendo à mesa outras empresas do segmento para pensar numa solução completa”.