A Enel (ELPL3) informou nesta terça-feira (26) que vai investir 3,8 bilhões de euros (R$17,7 bilhões) em energia renovável na América Latina entre 2020 e 2022.
Para as operações globais a Enel prevê um investimento de 28,7 bilhões (R$ 133,63 bilhões) durante o mesmo período. Trata-se de um investimento de 11% a mais do que o investido no período de 2017 a 2019.
A companhia elétrica informou que na América Latina a maior parte do aporte será destinado ao Brasil e ao Chile.
Black Friday Suno – pague 2 anos e leve 3 nas principais assinaturas da Suno Research
“No Brasil, o crescimento será principalmente influenciado por acordos de compra de energia com grandes consumidores comerciais e industriais”, disse o diretor financeiro da empresa, Alberto de Paioli.
Além disso, a Enel elogiou a política econômica do governo brasileiro. “Os resultados das reformas de Bolsonaro têm sido espetaculares. Ninguém teve capacidade de implementar uma reforma da Previdência. Os primeiros passos são encorajadores. Agora esperamos uma reforma fiscal, mas o mais difícil já foi aprovado. O Brasil para a gente não é a maior preocupação”, disse o diretor-executivo, Francesco Starace.
Confira Também: Enel obtém lucro de R$ 131 milhões no segundo trimestre
A projeção para a América Latina é que a Enel gere cerca de 16,2 bilhões Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) até 2022. Esse valor representaria 28% dos 58 bilhões de euros estimado para as operações globais.
A empresa prevê ainda uma expansão de 5,4 GW de geração com fontes renováveis vinda de contratos com grandes consumidores do Brasil e dos Estados Unidos.
Enel compra parte da antiga Eletropaulo por R$ 146 mi
A Enel informou na última quinta-feira (21) que comprou 2.959.302 ações ordinárias de emissão da antiga Eletropaulo. Esse montante representa 1,48% do capital social total da companhia.
A aquisição foi fechada pelo valor de R$ 49,39 por papel, totalizando cerca de R$ 146 milhões. Permanecem em circulação 5.174.050 ações ordinárias, ou 2,58% do capital da empresa.
O intuito da empresa é retirar de negociação na B3 (B3SA3) as ações da distribuidora após adquirir o controle da elétrica em 2018. Com a oferta pública de compra, a Enel visa o cancelamento do registro de companhia aberta da Eletropaulo perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sob a categoria “A” e conversão para a categoria “B”, não permitindo a emissão de ações ou títulos conversíveis.