A Enauta (ENAT3) informou nesta terça-feira (22) que foi aprovado o Sistema Definitivo (SD) do Campo de Atlanta.
De acordo com fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o projeto possui capacidade de produzir 50 mil barris de petróleo e processar 140 mil barris de água por dia.
A Enauta afirmou que houve um investimento aprovado de US$ 1,2 bilhão, já incluídos US$ 100 milhões que serão aportados após a entrada em produção e US$ 500 milhões referentes à unidade de produção.
A entrada em operação está prevista para meados de 2024, inicialmente com seis poços. “Atlanta possui um aquífero atuante, o que elimina a necessidade de injeção de água ou gás e torna o projeto mais robusto”, disse a empresa, em nota.
Além disso, a Enauta explica que foram assinados contratos com subsidiárias da Yinson Holdings Berhad para a conversão de uma unidade de produção existente no FPSO para o sistema de Atlanta.
A companhia ressalta que, caso a Yinson exerça a opção de compra embarcação, um contrato de afretamento por 15 anos atrelado a um financiamento pelo mesmo período entrará em vigor.
Neste caso, o investimento do projeto será reduzido em US$ 100 milhões.
Nos próximos dias, a empresa vai assinar os demais contratos necessários para a concretização do sistema, localizado na Bacia de Santos. No início do mês, a empresa havia divulgado a conclusão da compra de plataforma tipo FPSO para o projeto.
Por fim, o campo é operado pela Enauta Energia, subsidiária integral da companhia, que também detém 100% do ativo.
Enauta (ENAT3) compra FPSO e retoma operações no campo de Atlanta
A Enauta (ENAT3) divulgou dia 24 de janeiro que, por meio de sua subsidiária indireta, celebrou contrato de compra do FPSO OSX-2 para o Sistema Definitivo (SD) do Campo de Atlanta, na Bacia de Santos.
A conclusão da aquisição deve ocorrer no primeiro trimestre de 2022 e será comunicada via fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
“A aquisição do FPSO é mais um passo importante para a concretização do Sistema Definitivo de Atlanta. Os termos negociados permitem que o projeto venha a ter um breakeven baixo e um retorno atraente. Se tivermos sucesso na sanção do projeto, a produção de Atlanta chegará à casa dos 50 mil barris de óleo por dia a partir de 2024, gerando expressivo valor para os nossos acionistas”, comentou Décio Oddone, CEO da Companhia, em nota.
Além disso, a Enauta anunciou o retorno da produção de um dos poços do Campo de Atlanta.
Houve uma paralisação preventiva para inspeção e reparo de uma linha de produção do FPSO Petrojarl I. A partida do segundo poço aguarda identificação e reparo de falha do sistema elétrico. De acordo com a Enauta, o campo está produzindo cerca de 4 mil barris de óleo por dia.