A Enauta (ENAT3) atingiu, nesta segunda-feira (26), a marca de 18 milhões de barris de petróleo produzidos no campo de Atlanta, na bacia de Santos. A produção no campo começou em 2018 e corresponde a menos de 2% do total de barris existentes ali, disse a empresa.
Após três anos, a Enauta trabalha para estabilizar a produção do Sistema de Produção Antecipada (SPA) de Atlanta, que conta com três poços produtores.
Hoje, o campo produz através de dois poços. Em agosto, está prevista a retomada da produção da terceira estrutura.
“Com uma lâmina d’água de 1.550 metros de profundidade (águas ultraprofundas), a conjugação de diferentes tecnologias em um arranjo inovador foi exigida para possibilitar a elevação do óleo pesado, com baixo teor de enxofre, até o FPSO (plataforma)”, disse a petroleira em nota.
De acordo com a empresa, o óleo atende às recomendações da IMO 2020 — regulamentação internacional que determina a redução de emissões de dióxido de enxofre — e possui excelente aceitação no mercado internacional.
“Devido a essas vantagens, a produção do campo de Atlanta tem sido comercializada nas refinarias com prêmio em relação à cotação do Brent“, destacou a empresa.
Em março deste ano, o processo de licitação do FPSO para o Sistema Definitivo foi iniciado, considerando um FPSO com capacidade para processar 50 mil barris por dia, ao qual estarão conectados de seis a oito poços produtores, três deles já em operação no Sistema de Produção Antecipada.
A estimativa é de que a conclusão do processo se dê em um prazo de dez a 12 meses a partir desta data, no primeiro trimestre de 2022.
A companhia informou ainda, que reduziu, entre 2018 e 2020, em 28% as emissões de CO2/barril produzido no campo de Atlanta.
Enauta na Bolsa
Por volta das 16h15 desta segunda-feira, as ações da Enauta recuavam 2,71%, para R$ 14,37. Nos últimos 12 meses, porém, os papéis se valorizaram quase 40%, acompanhando a disparada do preço do petróleo.
(Com informações do Estadão Conteúdo)