O total de empresas e outras organizações formais ativas no Brasil era de 5,029 milhões em 2016. No ano seguinte, o número caiu para 5,050 milhões. A retração foi de 0,4%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (26).
Ainda conforme o IBGE, que mantém os dados no Cadastro Central de Empresas (Cempre), o total de pessoas ocupadas e assalariadas em empresas e organizações subiu cerca de 1%, de 44.519.619 em 2016, para 45.070.312 em 2017.
As organizações formais ativas incluem:
- administração pública;
- e entidades sem fins lucrativos.
Do total do pessoal ocupado e assalariado, 55,4% eram homens e 44,6% eram mulheres em 2017. Deste modo, o gênero feminino aumentou 0,2 ponto percentual no mercado, ante o ano anterior.
Em relação à escolaridade, 77,4% da população ocupada e assalariada não possuía ensino superior. Na outra ponta, 22,6% possuíam mais que o ensino médio no currículo dois anos atrás. Em 2016, o percentual de pessoas com nível superior era de 21,7%.
Confira abaixo o crescimento das pessoas ocupadas e assalariadas, conforme o gênero e o grau de escolaridade, na comparação entre 2009 e 2017:
- homens: alta de 6,8%
- mulheres: alta de 19,4%
- sem nível superior: alta de 3,8%
- com nível superior: alta de 53,8%
- total: 12,1%
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Diferença salarial
Em 2009, o salário médio da população total ocupada e assalariada era de R$ 2.508,18. Oito anos depois, o valor subiu a R$ 2.848,77.
Na mesma comparação, o salário das mulheres subiu de R$ 2.191,63 para R$ 2.555,84. No caso dos homens, o valor cresceu de R$ 2.738,51 para R$ 3.086,00 em igual período.
Deste modo, a diferença salarial entre homens e mulheres passou de 25% em 2009, para 20,7% em 2017.
Para as pessoas ocupadas e assalariadas em 2009 sem ensino superior, o salário médio era de R$ 1.819,86. Em 2017, o número subiu para R$ 1.971,82. Na contramão, o salário médio da população com nível superior caiu de R$ 5.887,04 para R$ 5.832,38.
Houve decréscimo, e a diferença salarial entre pessoas com e sem ensino superior caiu de 223,5% para 195,8%.
Os setores das empresas
Entre 2016 e 2017, houve alta de pessoal ocupado e assalariado nos setores de:
- Saúde humana e serviços sociais: 16,6%
- Educação: 8,2%
Enquanto as maiores perdas ocorreram nos setores de:
- Construção: -7,5%
- Outras atividades de serviços: -7,1%
- Eletricidade e gás: -3,2%
Em 2017, concentrando 2,4% do total da população ocupada e assalariada, os maiores salários médios mensais foram pagos pelos setores:
- Eletricidade e gás: R$ 7.643,38
- Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados: R$ 6.299,76
- Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais: R$ 5.276,61
Em paralelo, concentrando 32,9% do total da população ocupada e assalariada, os menores salários médios mensais foram pagos por empresas dos setores:
- Alojamento e alimentação: R$ 1.476,34
- Atividades administrativas e serviços complementares: R$ 1.769,79
- Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas: R$ 1.871,15