O setor privado dos Estados Unidos abriu 27 mil empregos no mês de maio, de acordo o relatório da Automatic Data Processing (ADP, software que cuida de folhas de pagamento). O estudo é uma prévia do relatório de empregos (payroll) e foi divulgado nesta quarta-feira (5).
No entanto, a criação de empregos veio abaixo do esperado pelos analistas do “Wall Street Journal”, que tinham a expectativa da criação de 173 mil novos postos.
Em abril, os Estados Unidos criaram 263 mil novos empregos, crescimento bem acima do projeto pelos especialistas que era um aumento de 185 mil vagas.
De acordo com o vice-presidente da ADP, “após um mês de abril excessivamente forte, maio marcou o menor ganho desde que a expansão econômica começou”.
Como surgiram as 27 mil vagas
De acordo com o relatório da ADP, as pequenas empresas reduziram em 52 mil o número de empregos durante o mês de maio. Porém, em contrapartida, as empresas de médio porte geraram 11 mil vagas e as de grande porte criaram outras 68 mil.
População empregada
O desemprego nos Estados Unidos caiu para 3,6% em abril, a menor taxa em 50 anos, após a criação de 263 mil vagas. O índice, divulgado nesta sexta-feira (3), só foi mais baixo no país em 1969.
Saiba mais:Estados Unidos têm menor nível de desemprego em 50 anos; taxa cai para 3,6%
Caso a previsão da ADP se concretize e as 27 mil vagas tenham sido criadas durante o mês de maio, um novo recuo na taxa de desemprego será observado, fazendo com os Estados Unidos tenham quase toda a sua população empregada.
Previsão da ADP
O ADP é divulgado dois dias antes do relatório oficial de empregos do Departamento de Trabalho norte-americano. Mesmo com histórico imperfeito, as estimativas do estudo sempre chegam perto dos dados divulgados pelo governo estadunidense.
Em abril, a ADP informou que 275 mil empregos seriam criados no setor privado, já o relatório do Departamento de Trabalho dos EUA informou um ganho de 263 mil postos de trabalho.
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