A Azul (AZUL4) anunciou ao mercado nesta segunda-feira que a emissão de debêntures conversíveis em ações preferenciais somará R$ 1,745 bilhão, com emissão de 1.745.900 debêntures. A operação foi comunicada em 26 de outubro deste ano.
O preço de conversão será de R$ 32,2649 por ação preferencial, resultando no prêmio de 27,50%.
Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o processo de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) foi encerrado no último dia 6 de novembro.
Os investidores-âncora ficaram com 1.668.720 debêntures. Estes investidores são o Knighthead Capital Management LLC e a Certares Management LLC. Os demais investidores foram alocados nas debêntures adicionais previstas na oferta.
A oferta adicional era de até 20%, equivalente a 320 mil debêntures adicionais, segundo fato relevante divulgado anteriormente pela Azul. Os títulos terão valor nominal unitário de R$ 1 mil e a emissão será realizada em série única. O prazo será de cinco anos contados da data de emissão, portanto, com vencimento em 26 de outubro de 2025.
De acordo com o comunicado da companhia aérea, os recursos líquido obtidos pela emissão serão utilizados para capital de giro, expansão de atividade de logística e outras oportunidades estratégicas.
As debêntures poderão ser convertidas em ações preferenciais da Azul a qualquer tempo, até o quarto dia útil anterior à data de vencimento ou até o quarto dia útil anterior a uma data de resgate antecipado, por meio da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
A Azul apresentou, no último dia 5, seus resultados preliminares de outubro. O tráfego de passageiros consolidado (RPKs) cresceu 41% em comparação a setembro. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.
Já a capacidade (ASKs), reportou uma alta de 42,6% na mesma base comparativa, acarretando em uma taxa de ocupação de 79,3% — baixa de 0,9 ponto percentual frente ao mês imediatamente anterior.
Na comparação anualizada, o tráfego da Azul apresentou uma queda de 45,2%, enquanto a capacidade foi retraída em 41,8%, resultando em um declínio de 4,9 pontos porcentuais na taxa de ocupação.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.