Embraer (EMBR3) vende oito aeronaves EMB-203 Ipanema para o agronegócio em janeiro
A Embraer (EMBR3) divulgou nesta sexta-feira (5) que sua divisão de aviação agrícola encerrou o mês de janeiro com a venda de oito aeronaves EMB-203 Ipanema, o equivalente a um terço do total negociado durante todo o ano de 2020.
O resultado, segundo a própria Embraer, é impulsionado pelo bom momento do agronegócio brasileiro e também pelas inovações tecnológicas do implementadas no novo modelo do avião.
O Ipanema 203, o modelo mais atual da série agrícola da Embraer, conta com aprimoramentos como substituição de peças da asa por outras com nova geometria e material em aço inox mais resistente, soluções que postergam eventuais desgastes gerados pela condição severa natural da operação no campo e despesas com manutenção ao longo dos anos.
“Com quase 1.500 unidades entregues, o Ipanema ocupa a liderança do segmento agrícola com 60% de participação no mercado nacional”, afirma a empresa.
Também em janeiro, Embraer recebeu novas encomendas da Congo Airways
No meio do mês de janeiro, a Embraer comunicou ao mercado que a Congo Airways encomendou mais dois jatos E195-E2. O pedido da companhia aérea da República do Congo reforçou um feita anteriormente, em que duas aeronaves haviam sido pedidas. Ao total, o contrato foi assinado em US$ 272 milhões.
“O continente africano tem sido, já há muito tempo, considerado um mercado de frequências geralmente baixas e rotas longas. À medida que as companhias aéreas retomam as operações, a família de jatos E2 está perfeitamente posicionada, com o tamanho ideal, para atuar em rotas anteriormente operadas por aeronaves de corredor único”, disse o vice-presidente comercial da Embraer, Cesar Pereira, na época.
Segundo a Embraer, o E195-2 será configurado com um layout de duas classes e 120 assentos, sendo 12 na executiva e 108 na econômica. Uma capacidade adicional de 25% quando comparada a configuração de 96 assentos escolhida Congo Airways para seus E190-E2s.
As entregas dos E2 deverão começar em 2022, no entanto, Embraer e Congo Airways poderão considerar potenciais antecipações do início das entregas.
(Com Estadão Conteúdo)
