Embraer (EMBR3): quatro executivos deixarão quadro diretivo da empresa
A Embraer (EMBR3) terá uma baixa de mais quatro executivos em seu quadro diretivo, de acordo com informações publicadas pela agência “Reuters” nesta terça-feira (16).
Entre os colaboradores que estão deixando a empresa está Nelson Salgado, vice-presidente de operações da Embraer, que está na companhia há mais de 30 anos. Salgado também foi vice-presidente financeiro da companhia.
Outro que, segundo as fontes da agência ‘Reuters’, está de saída é Antonio Campello, que chefiou a EmbraerX, responsável pelos projetos de inovação da companhia.
Helio Bambini, vice-presidente de operações, e Mauro Kern, vice-presidente de engenharia, também devem deixar a Embraer. Eles permaneceriam com a Boeing, que iria liderar a parceria das duas empresas, caso o negócio tivesse ido adiante.
Na última segunda-feira (15), a fabricante de aeronaves comunicou que John Slattery, que comandava a unidade de aviação comercial, estava de saída da companhia. Ele deverá assumir o comando da GE Aviation.
O CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou recentemente que a empresa estava fazendo algumas “mudanças organizacionais”.
“Estou convencido de que temos muitas oportunidades para tornar a Embraer uma organização mais ágil, além de mais simples e competitiva, tornando-a mais eficiente em todas as áreas”, afirmou Gomes Neto em comunicado.
Embraer acerta financiamento de US$ 600 mi para exportações
A Embraer contratou um financiamento de US$ 600 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) para exportações. O pagamento poderá ser feito em até 4 anos. A informação foi divulgada ao mercado na última segunda-feira (15). Segundo a companhia, o crédito reforçará ainda mais sua posição de caixa.
Do valor total, US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) serão custeados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo a Embraer. Para custear a Embraer, o banco lançou uma linha de crédito tradicional, a BNDES Exim Pré-embarque. Os outros 50% serão financiados por bancos públicos e privados.
A Embraer ainda destacou que essas linhas, comumente disponibilizadas às empresas exportadoras, “reforçarão ainda mais a posição de caixa da companhia garantindo recursos desde a fase de produção até o momento do embarque dos produtos para o mercado externo”.