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Embraer (EMBR3) atualiza pedido de jatos da Congo Airways

Embraer

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A Embraer (EMBR3) informou, na manhã desta terça-feira (26), que a Congo Airways alterou o seu pedido para a construção de jatos realizado no final do ano passado. Inicialmente, a encomenda era de duas aeronaves E175, passando a ser para dois jatos E190-E2, com direito de compra de mais duas unidades do mesmo modelo.

O novo contrato terá um valor total de US$ 256 milhões (cerca de R$ 1,37 bilhão), de acordo com os atuais preços de lista. Segundo a Embraer, a encomenda será inclusa na carteira de pedidos do segundo trimestre deste ano.

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A aeronave terá duas classes de serviço, podendo comportar até 96 passageiros, com 12 assentos na classe executiva. A entrega das aeronaves, contudo, está prevista para o segundo trimestre de 2022.

Caso concretizada, esta será a segunda entrega de jatos da família E2 à um cliente africano. Atualmente, existem 189 aeronaves da Embraer operando no continente africano, com 54 companhia aéreas diferentes em 27 países.

Essa modalidade de jatos já contribuiu com cerca de 1.800 pedidos à Embraer. As aeronaves estão voando nas frotas de 80 clientes em 50 países. Essa família de jatos, específica para companhias aéreas de baixo custo, regionais ou tradicionais, comportam de 70 a 150 assentos.

De acordo com o CEO da Congo Airways, Desire Bantu, os novos jatos serão utilizados nas operações da companhia na República Democrática do Congo e, regionalmente, para a África Ocidental, Central e Sul.

“Apesar das dificuldades enfrentadas pelas circunstâncias atuais, nossos fundamentos não mudaram; então esperamos que o momento que vivemos no passado seja reconstruído”, afirmou o executivo.

Confira: Embraer: futuro depende dos acionistas, não do governo, diz Mansueto

Recentemente, a fabricante brasileira informou que realizou a entrega de apenas cinco jatos comerciais no primeiro trimestre deste ano. A Embraer associou a queda às negociações frustradas com a Boeing (NYSE: BA).

A Embraer esperava que a venda da divisão de aviação comercial à Boeing aumentasse as vendas do modelos da família E2. O acordo de joint-venture entre as companhias era avaliado em US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 22,61 bilhões), e foi alvo de desistência por parte da empresa norte-americana em meio à polêmicas.

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