Embraer (EMBR3) recebe classificação ‘grau de investimento’
A Embraer (EMBR3) que a agência de classificação de risco Moody’s elevou sua nota de crédito de “Ba1” para “Baa3”, conferindo à fabricante de aeronaves o status de “grau de investimento“.
Com isso, a Moody’s se torna a terceira agência a atribuir essa classificação à empresa, após os upgrades realizados pela S&P Global Ratings, em fevereiro, e pela Fitch Ratings, em setembro. A Moody’s também atribuiu uma perspectiva positiva à nova nota.
Antonio Carlos Garcia, vice-presidente financeiro da Embraer, destacou, em comunicado à imprensa, que o foco da empresa na eficiência e na disciplina financeira, aliado a um portfólio moderno e competitivo, são os principais diferenciais da companhia.
“Esses atributos garantem o sucesso da nossa estratégia e o crescimento sustentável do negócio”, afirmou.
Embraer (EMBR3): com alta de 150% no ano, ainda há upside?
O Goldman Sachs participou de uma reunião com executivos da Embraer (EMBR3) e reforçou a visão otimista para a companhia, cujas ações sobem cerca de 150% em 2024.
Durante o evento, a empresa destacou o aumento na demanda por jatos regionais e executivos, além de oportunidades crescentes no setor de defesa e serviços.
O Goldman Sachs, por sua vez, reiterou recomendação de compra para as ações da Embraer (EMBR3), com preço-alvo de R$ 44, potencial de alta de cerca de 18%.
Em suma, a casa acredita que, com fundamentos sólidos e um plano estratégico consistente, a Embraer continua bem posicionada para capturar oportunidades nos mercados globais.
Entre os principais riscos para a tese, o Goldman Sachs cita:
- Possíveis flutuações na demanda por jatos
- Questões relacionadas ao setor de defesa no Brasil
- Oscilações cambiais
A XP, por sua vez, afirma que a Embraer tem perspectivas sólidas para todos os segmentos, mas mantém recomendação neutra para as ações EMBR3.
De acordo com o relatório, o desempenho estelar das ações da Embraer no ano tem sido um forte caso de reclassificação dos múltiplos, em vez de revisões de lucros para cima de curto prazo, o que implica que a percepção do mercado sobre a relação crescimento vs retorno melhorou significativamente.