Embraer (EMBR3) e subsidiária Eve concluem testes de voo autônomo no Rio de Janeiro

A Embraer (EMBR3) finalizou, nesta sexta-feira (6) testes de avaliação de sistemas autônomos de voo em uma ambientação real urbana.

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Os voos experimentais do Projeto Sistemas Autônomos da Embraer (Project Easy) foram feitos com um helicóptero na cidade do Rio de Janeiro, coletando os dados que vão motivar no futuro a aviação em que máquinas e algoritmos consigam assumir o controle da condução dos veículos.

Os experimentos da Embraer tiveram duração de sete dias e exploraram cenários comuns e extremos para decolagem, subida, voo de cruzeiro, aproximação e pouso da aeronave. Pilotos conduziram o helicóptero enquanto os sistemas capturaram dados e realizaram cálculos em tempo real.

Os dados vão orientar a construção dos eVTOLs (veículos de decolagem e aterrissagem vertical elétrica, na sigla em inglês) da Embraer.

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“Este projeto nos permitiu avaliar tecnologias em tempo real e também coletar informações que posteriormente serão usadas em simulações”, disse Julio Bolzani, head de sistemas autônomos da Embraer, por meio de comunicado à imprensa.

Os testes foram realizados junto com a Eve, uma empresa do grupo dedicada a acelerar soluções de mobilidade aérea urbana.

“Toda informação e dados levantados neste projeto, bem como as soluções técnicas em desenvolvimento, vão apontar os caminhos para o voo completamente autônomo dos eVTOLs no futuro”, disse Andre Stein, co-CEO da Eve.

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Embraer (EMBR3) e Aernnova concluem acordo de parceria para vendas em Portugal

Comunicado no início do ano, o acordo de parceria estratégica entre a Embraer (EMBR3) e Aernnova foi concluído nesta terça (3). A parceria prevê a venda de unidades em Portugal. Com a conclusão, a Aernnova começa a reter todas as ações da Embraer Metálicas e Embraer Compósitos (EMBR3), investimento que totaliza cerca de US$ 174 milhões.

Em nota a fabricante brasileira afirma que a parceria é mais uma oportunidade para o aumento da capacidade produtiva destas duas unidades: além de fornecer componentes para a aviação comercial, executiva e área de defesa da empresa, existe a expectativa de aumento da produção de componentes para outros fabricantes aeronáuticos globais. Isso significa, segundo a Embraer, mais empregos nesta região do interior de Portugal.

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“O acordo também está em linha com a estratégia de crescimento da Aernnova, que reforça ainda mais o status da companhia como uma líder global em design e produção de aeroestruturas, e tem como objetivo aumentar a capacidade de produção dos centros de excelência em Évora, cuja operação tem uma importância estratégica para os produtos atuais e futuros da Embraer”, afirma a empresa.

Com 500 colaboradores, as unidades de Évora produzem, entre outros, componentes para asas e estabilizadores verticais e horizontais para programas aeronáuticos da Embraer como os aviões executivos Praetor 500 e Praetor 600, as duas gerações de aviões comerciais da família de E-Jets e a aeronave multimissão KC-390 Millennium. As unidades industriais em Portugal serão os maiores centros produtivos da Aernnova no mundo.

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A Embraer ressalta que o acordo reforça a posição da Aernnova como fornecedora de primeira linha para aeronaves de corredor único, avançando a posição da companhia nos mercados de aeronaves executivas e de defesa.

“As atividades nas instalações industriais de Évora adicionarão cerca de US$ 170 milhões (157 milhões de euros) em receitas para a Aernnova. A capacidade dessas unidades industriais também permitirá a assinatura de novos contratos, seja com a Embraer ou com outros fabricantes”, afirma.

Cotação

As ações da Embraer fecharam o dia em queda de 1,38%, cotadas a R$ 14,29. No ano, acumulam perda de 43,38%.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Ana Carolina Cury

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