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Embraer (EMBR3): demanda de viagens deve crescer 3,2% ao ano nas próximas duas décadas

Embraer subiu mais de 100% em 2021 com melhora de perspectiva e impulsão das statups de 'carros voadores' - Foto: Divulgação

Embraer teve melhora de perspectiva em 2021 com parceria da startups de 'carros voadores' - Foto: Divulgação

A Embraer (EMBR3) divulgou nesta terça-feira (19) um estudo que aponta que o crescimento da demanda global por viagens aéreas crescerá 3,2% ao ano, nos próximos 20 anos.

A taxa atualizada é 0,1 ponto percentual menor do que a prevista no ano passado pela Embraer, de 3,3%/ano. “O crescimento mais fraco reflete uma desaceleração de curto prazo da economia global, os efeitos da pandemia e o impacto do conflito Rússia–Ucrânia”, mostra o relatório.

A Embraer projeta que a receita por passageiro-quilômetro (RPK) volte ao patamar pré-pandemia até 2024, impulsionada pelo crescimento dos números de home office e da regionalização das empresas. A empresa acredita que tais tendências vão trazer mais demanda por aeronaves de menor capacidade.

Outro ponto da pesquisa é que a demanda global por novas aeronaves de até 150 assentos vai alcançar 10.950 unidades nas próximas décadas, sendo 8.670 jatos e 2.280 turboélices. Dentro do período avaliado, o valor de mercado deve atingir US$ 650 bilhões.

Com o fortalecimento do e-commerce, a Embraer acredita que novos mercados para aeronaves a jato de carga com menor capacidade estão se abrindo, o que reforça a demanda por conversões de passageiros para cargueiros.

Embraer (EMBR3) anuncia parceria com empresa britânica para ‘carro voador’

A gigante brasileira do setor aeronáutico Embraer (EMBR3) anunciou nesta terça-feira (19) uma parceria (joint-venture) com a britânica BAE Systems para a formação de um novo negócio voltado ao desenvolvimento de variantes do “carro voador” (eVTOL, na sigla em inglês) especializado no setor de defesa, área em que a Embraer também tem tradição.

O anúncio foi feito durante o Farnborough Airshow, evento do setor aeronáutico na Inglaterra. Com a utilização do eVTOL na área de defesa, as empresas estimam uma encomenda adicional de 150 unidades, que se somam aos 1.910 pedidos que a Embraer já angariou para o modelo, que só deve começar a operar a partir de 2026.

“Nosso eVTOL pode ser adaptado para atender diversas aplicações essenciais neste mercado, como resposta humanitária e socorro em desastres. Essa colaboração também indica que o mercado de defesa pode ser mais sustentável e, ao mesmo tempo, permite que a Eve permaneça focada em explorar o mercado de Mobilidade Aérea Urbana”, disse o copresidente da Eve (empresa da Embraer que desenvolve os carros voadores), André Stein.

Cotação

As ações da Embraer subiram 7,70% nesta terça (19), cotadas a R$ 12,17. No ano, acumula queda de 51,78%.

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