Ícone do site Suno Notícias

Embraer (EMBR3): o que esperar após backlog recorde?

Embraer (EMBR3)

Embraer (EMBR3). Foto: Reprodução Facebook

A Embraer (EMBR3) anunciou uma carteira de pedidos (backlog) recorde de US$ 26,3 bilhões para o quarto trimestre de 2024, alta de 41% frente ao mesmo período de 2023. Em relatórios, BTG Pactual e XP ressaltam o desempenho robusto da companhia, analisando as possíveis implicações positivas para a rentabilidade daqui em diante.

Para o BTG Pactual, o recorde histórico no backlog da Embraer reflete a forte demanda em todas as divisões da companhia, com destaque para Aviação Executiva (+70% a/a) e Defesa (+67% a/a).

A encomenda da Flexjet, que adicionou 182 aeronaves ao portfólio, foi um marco, indicando uma curva de entrega mais rápida e maior geração de caixa com pagamentos antecipados.

A casa enfatiza que a diversificação da carteira de pedidos da Embraer em segmentos de alta margem, como Aviação Executiva e Defesa, deverá sustentar resultados sólidos no curto prazo.

O BTG mantém a recomendação de compra para as ações da Embraer, destacando o potencial de geração de caixa e a provável aceleração da rentabilidade com a divulgação do guidance para 2025. O preço-alvo é de US$ 47 para os ativos negociados em Nova York.

A XP também avalia positivamente os resultados da Embraer. Segundo os analistas, os pedidos robustos, como o contrato da Flexjet, reforçam as perspectivas de crescimento sustentável, especialmente nas divisões de Aviação Comercial e Defesa, que continuam com negociações relevantes em andamento.

A receita implícita estimada de US$ 6,5 bilhões para 2024 (+26% a/a) está alinhada com as projeções da casa, que também espera um guidance otimista para 2025.

Além disso, a XP acredita que o aumento da capacidade produtiva na Aviação Executiva da EMBR3, aliado à entrega de pedidos com preços mais elevados, deverá suportar uma melhora significativa na alavancagem operacional e no EBITDA nos próximos anos.

A casa, contudo, tem recomendação neutra para as ações da Embraer, com preço-alvo de R$ 54. Na sessão desta quinta-feira (06), o papel fechou em queda de 2,82%, a R$ 64,50.

Sair da versão mobile