O conselho de administração da Embraer (EMBR3) aprovou nessa quinta-feira (28) a proposta de cisão parcial da sua subsidiária integral Yaborã Indústria Aeronáutica, com incorporação da parcela cindida pela Embraer e eficácia a partir de 1º de janeiro do ano que vem.
Além disso, os administradores da Embraer e da Yaborã firmaram um protocolo para estabelecer os termos e condições da cisão parcial com incorporação.
“Busca-se, com a cisão parcial com incorporação, que o negócio de aviação comercial volte a ser desenvolvido diretamente pela Embraer, resultando, assim, na redução de custos operacionais, sistêmicos, administrativos e tributários”, diz o documento.
A companhia afirma ainda que a cisão parcial com incorporação ainda está sujeita à aprovação dos acionistas da Embraer, em assembleia geral extraordinária a ser convocada.
A ação da Embraer (EMBR3) encerrou o pregão de hoje em queda de 0,53%, cotada a R$ 22,37. Por outro lado, no ano, o papel da fabricante de aeronaves, negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), acumula uma alta de 152,77%, frente ao fechamento a R$ 8,85 ao final de dezembro do ano passado.
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No próximo dia 8 de novembro, a Eve Air Mobility, da Embraer, começará o simulado de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), conectando a Barra da Tijuca com o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Rio Galeão.
A experiência, que se dará ao longo de um mês, com seis voos diários, será realizada com helicópteros convencionais, mas terá um custo mais baixo do que esses serviços costumam cobrar. A Embraer destaca que o valor por trecho será de R$ 99,90.
A simulação considera valores próximos ao que se espera no futuro para uma operação com uma aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical (eVTOL), o “carro voador”, que ainda está em desenvolvimento pela Eve, fundada pela Embraer.
Com informações do Estadão Conteúdo