Embraer (EMBR3) apresenta prejuízo de R$ 867 milhões no 4T19

A Embraer (EMBR3) registrou um prejuízo líquido de R$ 867,8 milhões no quarto trimestre de 2019. O prejuízo ajustado (excluindo-se impostos diferidos) foi de R$ 383,6 milhões.

A receita líquida da Embraer teve crescimento de 33% em comparação com o quarto trimestre de 2018, e ficou em R$ 8,5 milhões. No ano de 2019, a receita líquida consolidada foi de R$ 21,8 milhões, alta de 16% em comparação com o ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu para R$ 270,7 milhões de R$ 502,8 milhões um ano antes. O resultado operacional e a margem operacional no quarto trimestre foi negativo de R$ 276,8 milhões e -3,2%, respectivamente.

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No período de setembro a dezembro, a Embraer informou que entregou 35 aeronaves e 46 executivas. No ano, foram 89 aeronaves e 109 executivas, “dentro das estimativas da companhia”.

“Devido à incerteza relacionada ao impacto da propagação do vírus Covid-19, a companhia está suspendendo suas estimativas para 2020″.

Embraer apresenta prejuízo de R$ 314 milhões no 3T19

A Embraer teve prejuízo atribuído aos acionistas de R$ 314,4 milhões no terceiro trimestre deste ano. Vale destacar que no segundo trimestre a empresa registrou lucro de R$ 26,1 milhões.

O prejuízo aumentou mais de seis vezes em comparação com as perdas do mesmo período de 2018. Entre janeiro e setembro, a fabricante de aeronaves acumula um prejuízo de R$ 449,1 milhões. A receita líquida da Embraer foi de R$ 4,692 bilhões no trimestre entre julho e setembro. No segundo trimestre a receita somou R$ 5,402 bilhões. No terceiro trimestre, a Embraer entregou 17 aeronaves comerciais e 27 executivas.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 75 milhões entre julho e setembro, uma baixa de 83,1% antes aos R$ 444,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.

A Embraer destacou que não tem em seus planos a ideia de concluir a venda do controle da divisão de aviação comercial para a Boeing antes de março de 2020. Vale lembrar que, no início, a expectativa era de que a operação fosse fechada até o final de 2019, por US$4,2 bilhões.

Poliana Santos

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