Embraer pode ser prejudicada pela guerra comercial
A guerra comercial está tomando proporções além dos dois países envolvidos. Desta vez, a empresa afetada é a fabricante brasileira de aviões, Embraer, que está em processo de compra pela companhia americana, Boeing.
A China é o maior mercado do mundo no setor aeronáutico, sendo assim, o maior mercado para a Embraer. Com isso, é necessário da aprovação da agência antrituste do país oriental para que seja feito o acordo. Além disso, espera a permissão de entregas de aeronaves para as companhias chinesas.
É conhecido por antitruste conjunto de normas do governo federal e estadual que regulam a conduta e organização de empresas corporativas.
“Estamos fazendo todo o possível para ficar longe do ambiente político. A Embraer ganharia muito pouco comentando disputas comerciais entre as superpotências“, conforme a “Bloomberg”, essa declaração é do responsável pela Embraer Commercial, John Slattery.
Slaterry completou dizendo que “a relação política entre China e Brasil é a única coisa sobre a qual posso falar. Esse relacionamento é robusto e positivo. Estou esperançoso de que veremos, no curto prazo, a certificação dessas aeronaves.”
John ainda reitera que está receoso quanto a nova medida da China de criar lista de empresas não confiáveis.
Lista de empresas não confiáveis
Na última sexta-feira (31), o ministério do Comércio da China afirmou que o governo criará uma lista de empresas estrangeiras “não confiáveis”.
“As empresas, organizações e particulares estrangeiros que não respeitam as normas de mercado, que se afastam do espírito de um contrato, que impõem embargos ou param de fornecer peças a empresas chinesas por motivos não comerciais e afetam gravemente seus interesses e direitos legítimos serão colocadas em uma lista de entidades não confiáveis” disse o governo chinês.
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Com isso, John diz que “vamos com diligência e humildade, fazer de tudo o que pudermos para ser uma parte significativa disso”.
Boeing Brasil Commercial
No meio do ano passado, a Embraer aprovou com a Boeing os termos do acordo de fusão. O contrato prevê a criação de uma nova empresa de aviação comercial no Brasil através de uma joint venture.
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Essa operação foi a maior da história no setor aeronáutico do País. A empresa terá 80% de controle americano e 20% de propriedade da Embraer. O nome escolhido para fazer as operações de aviação civil será Boeing Brasil – Commercial.